Capital e mais 12 cidades do MS podem se inscrever no Mais Médicos

Governo Federal quer ampliar a abrangência do programa

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Governo Federal quer ampliar a abrangência do programa

O Ministério da Saúde definiu as regras para expandir o Programa Mais Médicos em todo o país. Em Mato Grosso do Sul Campo Grande e mais 12 cidades, Amambai, Aquidauana, Caarapó, Corguinho, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Jardim, Ladário, Miranda e Nioaque, podem se inscrever.

De acordo com o edital divulgado pelo Ministério da Saúde, as prefeituras têm até o próxima dia 29 de janeiro para fazer a inscrição no programa. Em todo o Brasil são 1,5 mil municípios a receber mais médicos para atuarem na atenção básica.

Entre 2013 e 2014, pelo menos 59 municípios sul-mato-grossenses e dois Dseis (Distritos Sanitários Indígenas) se inscreveram no programa. Dados divulgados pelo governo estadual apontam que 200 profissionais de saúde foram designados pela União para trabalharem na atenção básica no Estado.

O Ministério da Saúde definiu ainda que se até o dia 10 de abril existirem vagas em aberto, serão chamados profissionais brasileiros que fizeram a graduação fora do país, e a cada três meses o governo vai atualizar as vagas por município.

Mais Médicos

Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Por meio da iniciativa, 14.462 mil médicos passaram a atender a população de 3.785 mil municípios, o equivalente a 68% dos municípios do país e os 34 Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs). Cerca de 50 milhões de brasileiros são beneficiados.

No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São R$ 5,6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e R$ 1,9 bilhão para construções e ampliações de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Das 26 mil UBS que tiveram recursos aprovados para construção ou melhoria, 20,6 mil (79,2%) estão em obras ou já foram concluídas. Em relação às UPAs, 363 já foram concluídas de um total de 943 propostas aprovadas.

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas até 2018 com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS. Já foram autorizadas 4.460 novas vagas de graduação, sendo 1.343 em instituições públicas e 3.117 em instituições privadas, além da seleção de 39 municípios para criação de novos cursos. Em 2014, o governo federal autorizou 2.822 novas vagas de residência.

A abertura de novos cursos e vagas de graduação leva em conta a necessidade da população e a infraestrutura dos serviços – com isso, mais faculdades surgirão em localidades com escassez de profissionais, como no Nordeste e no Norte do país, e em cidades do interior de todas as regiões brasileiras.

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