Em MS a PRF bateu o recorde nacional de prisões por embriaguez

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) divulgou nesta quinta-feira (19), o balanço da Operação Carnaval, que foi realizada nas rodovias federais do Estado entre os dias 18 e 18 deste mês. Segundo a corporação, o balanço foi positivo em relação ao ano de 2014. Houve redução no número de acidentes, de feridos e nenhuma morte. O que chama atenção nos dados é quantidade de pessoas que ainda bebem e assumem a direção do veículo. Em Mato Grosso do Sul, durante os dias de folia, a PRF bateu o recorde nacional de prisões por embriaguez, 36 ao todo.

O balanço total registrou, neste ano, 48 acidentes, 35 feridos e nenhuma morte. Com relação a 2014, a redução foi 21% no número de acidentes e 3% no de feridos. Já sobre os casos de embriaguez, os números mostram que houve um aumento na fiscalização, de autuações e de prisões. Em 2015, foram 5.419 testes, contra 3.784 do ano passado. Os agentes multaram 143 pessoas, 47 a mais do que no ano anterior. Também foram presos 36 condutores por dirigirem embriagados, em 2014, foram 31 prisões.

Um dos casos que chamaram a atenção dos agentes da PRF foi o de um condutor que quase estourou o limite do equipamento que mede alcoolemia. O teste chegou à marca de 1,12 mg/l, o máximo marcado pelo bafômetro é de 1,20 mg/l. Nesse caso, o motorista também foi preso.

Dirigir após ingerir bebidas alcoólicas é infração gravíssima com multa de R$ 1.915,40, 7 pontos na carteira, além da suspensão da CNH por 12 meses.

“A PRF está flagrando mais e os números são animadores. Durante a operação, houve aumento de 40% do efetivo”. Sobre onde ocorre a maior parte dos acidentes, a BR-163, continua sendo a campeã. “A BR-163 concentra o maior número de ocorrências devido ao grande fluxo”, explica o inspetor da PRF, Tércio Baggio.

Nas estradas federais, também houve vários flagrantes de carros em alta velocidade. Com a utilização de radares fotográficos, foram 5.029 multas por excesso de velocidade. Veículos de passeio foram flagrados até a 209 km/h. Conforme o inspetor também houve casos de carretas a 130 km/h.