Após receber denúncias, Sindicato de Enfermagem realiza vistoria em hospital

Funcionários denunciam atraso salarial e falta de condições de trabalho

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Funcionários denunciam atraso salarial e falta de condições de trabalho

Depois de receber denúncias sobre atraso salarial e condições inadequadas de trabalho, uma equipe do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), fará uma fiscalização nesta sexta-feira (13), no Proncor. Funcionários do local afirmam que ainda não receberam o salário referente ao mês de fevereiro e que o quadro de profissionais de enfermagem está reduzido.

Segundo o presidente do Siems, Lázaro Santana, a legislação determina que haja um enfermeiro para cada dois pacientes do CTI (Centro de Tratamento Intensivo). As denúncias afirmam que o quadro de funcionário foi reduzido e a exigência não está sendo respeitada.

“A denúncia é de que os enfermeiros estão assistindo mais pacientes do que é estabelecido e isso oferece riscos porque é humanamente impossível que um profissional preste atendimento para mais de dois pacientes”, declara.

Os funcionários do local também reclamam de constantes atrasos salariais. “Isso tem ocorrido com frequência”, relata um profissional que prefere não se identificar. Conforme o presidente do Siems, está não é a primeira vez que este tipo de informação é levada ao conhecimento do Sindicato.

“A questão do atraso salarial não é de agora. Eles estão atrasando constantemente e com a justificativa de que não está havendo repasse no período correto, mas o Proncor é uma instituição particular e deveria trabalhar com reserva de recurso”, afirma.

 Nesta manhã, o Sindicato fará uma fiscalização para averiguar as denúncias registradas. Quanto aos supostos atrasos salariais e o déficit no quadro de funcionários. Santana diz que o hospital deve ser multado em 10% do valor salarial de cada funcionário e que apresentará um relatório ao MPE (Ministério Público Estadual) e ao Coren (Conselho Regional de Enfermagem).

A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o hospital e foi informada apenas de que a direção não falaria a respeito do assunto. Quanto a fiscalização mencionada pelo presidente do Siems, a assessoria de comunicação disse que não foi informada a respeito.

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