Acadêmicos acusam universidade da Capital de encerrar turma irregularmente

Universitários estão elaborando um abaixo assinado a fim de que a entidade reveja a decisão

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Universitários estão elaborando um abaixo assinado a fim de que a entidade reveja a decisão

Alunos do curso de Farmácia da Anhanguera Uniderp denunciam o fechamento indevido, por parte da universidade, da turma matutina. Segundo eles, cerca de 37 estudantes realizaram a matrícula, todavia a instituição informou que a turma não seria aberta em vista de haver poucos alunos interessados. Eles estão juntando assinaturas para que a entidade volte atrás na decisão.

No contrato de assinatura da matrícula, consta uma cláusula que fixa o número mínimo de alunos, para que a turma inicie, em 50 ‘cabeças’. Todavia, outra linha do contrato destaca que se houver pelo menos 60% destes 50 alunos, as aulas devem iniciar, ou seja, caso haja, pelo menos, 30 acadêmicos matriculados a universidade deve oferecer o curso.

De acordo com Patrícia Silveira Ribeiro, de 23 anos, o fechamento da turma matutina é um desrespeito com os alunos. “Será que eles não observaram o que está escrito no contrato de matrícula?”, questiona.

Thayna Ribeiro, de 21 anos, também se diz prejudicada com a medida. “Tenho filho pequeno estão nos tratando como se fôssemos uma mercadoria, um produto de prateleira”, reclama.

Segundo os estudantes, a universidade deu apenas duas opções à turma. Assim, os alunos deveriam se matricular na turma do período noturno ou as aulas, sequer, iniciariam.

Essas opções, de acordo com a turma, seriam inviáveis, já que, se foi escolhido o período matutino, é por que a maioria não pode estudar à noite. “Muitos aqui tem filhos ou outros afazeres e não podem mudar a matrícula para a turma noturna”, ressalta Ribeiro.

Outro lado

Por sua vez, a Anhanguera-Uniderp esclarece que o edital do vestibular disponibiliza 100 vagas, e não 50 como dizem os alunos, para o curso de Farmácia Diurno e que os alunos são informados contratualmente sobre o direito da Instituição de não iniciar o curso na hipótese de matricularem-se candidatos em percentual inferior a 60% das vagas oferecidas. A Universidade esclarece ainda que abriu turma do curso na modalidade noturna.

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