Zona do Euro fica estagnada; Alemanha tem contração

O crescimento da Zona do Euro permaneceu estagnado no segundo trimestre, afetado pelos resultados ruins da Alemanha e França, as principais economias do bloco, segundo a primeira estimativa da agência europeia de estatísticas Eurostat. O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro, formada por 18 países, teve uma variação trimestral nula (0%), abaixo da […]

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O crescimento da Zona do Euro permaneceu estagnado no segundo trimestre, afetado pelos resultados ruins da Alemanha e França, as principais economias do bloco, segundo a primeira estimativa da agência europeia de estatísticas Eurostat.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro, formada por 18 países, teve uma variação trimestral nula (0%), abaixo da estimativa do mercado, que acreditava em um crescimento de 0,2%, similar ao do primeiro trimestre.

No conjunto da União Europeia (UE), formada por 28 países, o PIB registrou avanço de 0,2%, um pouco abaixo do resultado do período janeiro-março (0,3%), informou a Eurostat.

A estagnação da Zona do Euro foi reflexo em grande medida dos resultados ruins da Alemanha, que registrou queda de 0,2% do PIB, e da França, paralisada em 0%.

O resultado alemão foi pior que o previsto pelos analistas, que projetavam uma queda de 0,1%, em parte por consequência do forte crescimento da principal economia europeia no primeiro trimestre (+0,7%).

A Itália, terceira economia do bloco, também registrou contração de 0,2% no período abril-junho.

No verão (hemisfério norte) de 2013 a Zona do Euro deixou para trás seis trimestres consecutivos de contração, mas os novos dados diluem as esperanças de uma recuperação sólida.

A falta de dinamismo do bloco também é refletida na inflação, que caiu a 0,4% em julho, o menor nível desde outubro de 2009, segundo a Eurostat.

Os analistas acreditavam em uma recuperação do PIB da Zona do Euro no segundo semestre, mas reduziram as projeções em consequência das tensões com a Rússia pela crise na Ucrânia.

“Parece que o crescimento do PIB (da Zona do Euro) em 2014 ficará abaixo de 1%”, disse Peter Vanden, analista do ING Bank.

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