‘Xerifa’, a mulher de Nem, é levada ao Rio de Janeiro em um voo comercial

Em um voo comercial da empresa TAM, Danúbia de Souza Rangel, conhecida como “Xerifa”, a mulher do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o “Nem”, foi levada ao Rio de Janeiro. O embarque foi feito às 7h50. Os policiais federais a escoltaram, além de outros que se passaram por passageiros. Funcionários da empresa área e a […]

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Em um voo comercial da empresa TAM, Danúbia de Souza Rangel, conhecida como “Xerifa”, a mulher do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o “Nem”, foi levada ao Rio de Janeiro. O embarque foi feito às 7h50.

Os policiais federais a escoltaram, além de outros que se passaram por passageiros.
Funcionários da empresa área e a PF (Polícia Federal) não confirmaram a operação, mas a ação foi feita logo cedo para não chamar a atenção dos demais passageiros. 
Antes de embarcar, a mulher de Nem chegou a ficar em uma sala privada do aeroporto, com intuito de passar despercebida. 
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) confirmou que, Danúbia embarcou às 7h50 em uma aeronave que estava na pista do Aeroporto Internacional de Campo Grande, ela foi a primeira a entrar para não chamar a atenção dos passageiros do mesmo voo. 
A mulher ficou o tempo todo algemada, inclusive dentro do voo. Em seguida, os demais passageiros embarcaram e o avião decolou às 8h41. 
INVESTIGAÇÃO 
Danúbia foi presa na segunda-feira (31 de março), em uma residência que adquiriu no bairro Piratininga – região sul de Campo Grande, nas proximidades do Presídio de Segurança Máxima Federal, onde está detido o marido. 
Ela é apontada como cúmplice do marido, preso desde novembro de 2011. A mulher é apontada como “garota de recado”. 
Ela fazia constantemente a ponte Campo Grande a Rio de Janeiro, conforme as investigações dos federais, mesmo de dentro da cadeia, Nem arranjou um jeito de “mandar recados” para os comparsas. 
Com isso, foi expedido um mandado judicial para a prisão dela.
A revista Exame, no Rio de Janeiro, chegou a publicar uma matéria revelando o esquema do tráfico de Nem, que ainda existe no morro da Rocinha. 
A ação realizada pelos federais detiveram cinco policiais militares lotados na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha. Os militares são suspeitos de repassarem aos traficantes da favela, informações sobre as investigações e operações policiais no morro. 
Eles estariam dando suporte a Nem.
Dos presos, quatro policiais fazem parte do Grupo Tático de Proximidade, responsável por patrulhar o morro em busca de armas e drogas, e o quarto faz parte do SIG (Setor de Inteligência) da PM (Polícia Militar). 
A operação contou com o apoio da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.

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