Em penúltimo lugar no Campeonato Brasileiro e vivendo uma crise interna desde a demissão do técnico Jayme de Almeida, trocado por Ney Franco, o Flamengo viveu mais um dia complicado neste domingo ao ser goleado pelo Cruzeiro por 3 a 0, em Uberlândia.

Fora de campo, os bastidores do clube viveram também um dia movimentado com a renúncia do vice-presidente de futebol Wallim Vasconcelos. O dirigente garantiu, porém, que a decisão não está relacionada ao momento atual do clube, e se deve a questões profissionais e particulares.

“É uma decisão que estava tomada desde o fim do ano passado. O presidente me pediu que ficasse até o fim da Libertadores, mas como a competição acabou sendo mais curta, ficou acertado que eu ficaria até a parada da Copa”, afirmou Wallim em entrevista à Rádio Tupi.

O presidente do Flamengo está de férias em Paris, e foi comunicado pelo próprio Wallim. Bandeira de Melo deverá acumular os cargos num primeiro momento, até que um substituto seja escolhido.

Segundo Wallim, a mudança no comando do futebol não irá afetar a renovação que o elenco deve sofrer durante as próximas semanas.

“A torcida pode ficar tranquila que nós vamos reagir. Nós já identificamos o que está acontecendo com o grupo e vamos fazer modificações. Só vai ficar quém estiver comprometido com o Flamengo. Quém não quer jogar no Flamengo não vai ficar”, disse o dirigente.

Mesmo estando na França, o presidente Eduardo Bandeira de Melo entrou em contato com a imprensa carioca para apagar qualquer “incêndio” e garantir que as coisas estão acontecendo dentro da normalidade na Gávea. O presidente confirmou a versão de Wallim sobre a saída e de que a estrutura profissional do clube está a cargo do processo de renovação do elenco.