Vizinhos de presídio dizem que sinal de celular só oscila, e Agepen não confirma testes

A Agencia (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), não confirma testes de bloqueios de celulares no Complexo Penitenciário de Campo Grande nos últimos dias. Em outubro do ano passado, o governo do Estado abriu uma licitação, para que a empresa vencedora faça a implementação da fiação elétrica pra posteriormente seja colocada os bloqueadores. Opresidente […]

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A Agencia (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), não confirma testes de bloqueios de celulares no Complexo Penitenciário de Campo Grande nos últimos dias. Em outubro do ano passado, o governo do Estado abriu uma licitação, para que a empresa vencedora faça a implementação da fiação elétrica pra posteriormente seja colocada os bloqueadores.

Opresidente do Sinsap/MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), Francisco Sanábria, afirma que os testes estão sendo feitos e inclusive os presos da Máxima teriam feito uma “greve”, por conta da falta de sinal dentro do presídio.

Entre os dias 10 e 18 deste mês, os internos não saíam para o pátio, não limpavam as celas, recebiam seus respectivos advogados, não trabalhavam e nem frequentavam as aulas. De acordo com o Sinsap, nesta semana surgiram boatos de possíveis rebeliões na Máxima em Campo Grande e no do presídio Harry Amorim Costa, em Dourados.

A reportagem foi à região do complexo no bairro Noroeste, testou celulares de diversas operadoras e conversou com moradores e comerciantes da região.Em frente a entrada do Instituto Penal de Campo Grande da Máxima e do Presídio de Trânsito, o sinal oscila. Já na rua lateral, onde ficam as torres de vigia da Máxima quase não há sinal de telefonia celular.

“Agora não estou conseguindo, de manhã estava normal uma funcionária do presídio disse que estão fazendo testes com bloqueadores”, conta o comerciante Willian Lopes de 33 anos.

“Hoje mesmo eu estava no Centro, e minha esposa não conseguia falar comigo”, diz outro comerciante que preferiu não se identificar. Muito dos moradores, também atribuem a oscilação do sinal, por conta da região onde o sinal seria mais fraco.

“As vezes estou conversando com um cliente cai a ligação, eu tenho que pegar o carro e ir lá no Maria Aparecida Pedrossian”, diz o vendedor Elias Ferreira Ribeiro de 43 anos.

“Tihna que voltar a torre que estava ali”, aponta para um terreno a 100 metros de sua casa, a dona de casa Maria Cleunice, 40, que mora próximo ao Presídio de Trânsito. Segundo ela

Em outubro de 2012, a operadora Vivo retirou essa torre que ficava a menos de dez metros do presídio. A torre estava em um local inapropriado dentro dos aspectos legais para a emissão de sinal. A Agepen informou que não confirma nenhum teste de bloqueadores de sinal e não dará nenhuma informação a respeito por questões de segurança.

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