Vídeo revelador mostra maus tratos a Bernardo, diz delegada

A delegada Caroline Bamberg, responsável pelas investigações da morte do menino Bernardo em Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul afirmou, nesta terça-feira que existe um vídeo “revelador” que comprova como a criança era maltratada pelo pai, Leandro Boldrini, e pela madrasta Graciele Ugulini. “É um vídeo bem revelador. Vocês vão ver, vão […]

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A delegada Caroline Bamberg, responsável pelas investigações da morte do menino Bernardo em Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul afirmou, nesta terça-feira que existe um vídeo “revelador” que comprova como a criança era maltratada pelo pai, Leandro Boldrini, e pela madrasta Graciele Ugulini.

“É um vídeo bem revelador. Vocês vão ver, vão ter acesso a esse vídeo e vão ver como é, e a população vai ver com é mesmo”, disse a delegada em entrevista a rádio Gaúcha ao chegar no Fórum de Três passos, onde acontece a audiência de instrução do caso.

Ainda de acordo com a policial a gravação com a participação do menino do pai e da madrasta foi encontrada na casa da família e nela “Bernardo conta que foi agredido”, disse a delegada.

O pai do menino e a madrasta foram dispensados da audiência de hoje pela justiça, porque não devem ser interrogados. Serão ouvidas apenas testemunhas, 24 de defesa e 11 de acusação. Edelvânia Wirganovicz, que ajudou a madrasta a matar e esconder o corpo, segundo a polícia, comparecerá à audiência.

A defesa do casal de réus tentou cancelar a audiência alegando que não constava no processo as perícias telefônicas, dos computadores e o resultado da perícia grafotécnica (que averiguou a autenticidade da assinatura no receituário usado para comprar o medicamento que matou o menino), mas a Justiça negou o pedido.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de – segundo a versão da família – dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo.

O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime.

Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto.

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