Vendas de materiais escolares aumentam em até 500% e pais tentam economizar

Para dar conta do aumento da demanda dos materiais, comerciantes chegam a quadruplicar o estoque no início do ano

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Para dar conta do aumento da demanda dos materiais, comerciantes chegam a quadruplicar o estoque no início do ano

As papelarias já abasteceram o estoque para a venda de material escolar para o início do ano letivo de 2014 e pais se adiantaram na procura por menores preços. De acordo com Paulo Roberto, proprietário de uma papelaria no centro de Campo Grande, nesta época as vendas costumam aumentar em 500% em relação a dias comuns. “É o nosso Natal”, brinca.

Conforme o comerciante, a expectativa é de que as vendas aumentem em 5% em relação ao ano de 2013. “Em menos de um mês para o início do período escolar a tendência está sendo aumentar as vendas”, analisa. Para dar conta de atender os consumidores ele precisou quadruplicar o estoque.

Entre os produtos mais vendidos então os cadernos de personagens dos programas de televisão. O item acaba sendo o que mais encarece as comprar. A professora Nair Maria, de 35 anos, agradece pela filha ter passado desta fase. “Ela mesmo já percebe que não adianta ficar comprando muita coisa”, afirma.

Com a filha no terceiro ano do ensino médio, a mãe afirma que aprendeu a economizar no decorrer dos anos. “Os itens personalizados são mais caros, mas tem bastante opção. Escolhemos produtos bem básicos. Também aproveitamos muitas coisas do ano passado. Ir a um local certo para compra também ajuda”, afirma.

A última compra de material custou apenas R$ 60 no bolso da professora. Em caso de alunos do ensino fundamental a lista de materiais costuma ser mais extensa.

Procon alerta para os pedidos nas listas escolares

Conforme o superintendente da Superintendência de Proteção e Direito do Consumidor (Procon) de Mato Grosso do Sul, Alexandre Rezende, os pais devem estar atentos aos itens pedidos nas listas de materiais escolares. “A situação está mais tranquila, mas não pode constar nas listas produtos considerados de uso coletivo, como material de higiene e limpeza”, explica. Estes produtos já devem estar incluídos na planilha de custo operacional das escolas.

Alexandre afirma também que a escola não pode obrigar os pais a comprarem em um local específico ou indicar a marca de cada produto. “Podem dar todas as características sem indicar a marca”, explica.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados