Aos 30 anos e com passagens por times inexpressivos da Europa, Valdivia ainda sonha com a possibilidade voltar a atuar no Velho Continente. Em entrevista ao jornal “La Segunda”, do Chile, o meio-campista revelou a vontade de ter uma oportunidade onde estão as melhores ligas do mundo.

“Me encantaria voltar (para a Europa), mas com uma situação melhor, porque fui a uma equipe (Rayo Vallecano) que estava na Segunda Divisão. Cheguei com um treinador, e depois o que chegou não me queria nem nenhum estrangeiro. Depois vou para a Suíça, ao Servette, e o clube quebra, algo que não é normal na Suíça. Foram raras as experiências europeias. Mas, se não volto para a Europa, estou em uma liga que ganha a Libertadores a cada ano, que joga o Mundial de Clubes, onde já fui eleito o melhor 10 do Brasil. São coisas que profissionalmente alcancei e que têm de ser destacadas”, declarou o jogador.

Neste domingo, o camisa 10 voltará ao time do Verdão diante do Osasco Audax, às 17h no Pacaembu, após ser poupado da vitória sobre o XV de Piracicaba. A preservação do chileno no meio de semana faz parte do planejamento da comissão técnica para ele não voltar a sofrer com seguidas lesões.

Desde que foi recontratado, em 2010, Valdivia atuou em menos da metade das partidas do Verdão no período. E, segundo o jogador, as inúmeras contusões que teve não foram por culpa exclusiva dele.

“O tema das lesões musculares foi por um mau cuidado de todos, por urgência de voltar a jogar antes do que determina uma lesão muscular. Quando alguém acelera os processos, a tendência é que você volte a se lesionar. Nessas lesões todos nós tivemos culpa: jogador, médicos, treinadores, fisioterapeutas. E a partir de algumas lesões você começa a perder a condição física, a força, a massa muscular, e tudo termina em não ter um bom rendimento no campo e jogar muito pouco”.