Valcke garante 64 jogos na Copa “aconteça o que acontecer”

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, não está preocupado com os protestos e manifestações que poderão acontecer durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Em encontro com jornalistas nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o dirigente minimizou os impactos dos movimentos populares sobre o Mundial e garantiu que os 64 jogos da competição […]

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O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, não está preocupado com os protestos e manifestações que poderão acontecer durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Em encontro com jornalistas nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o dirigente minimizou os impactos dos movimentos populares sobre o Mundial e garantiu que os 64 jogos da competição serão realizados “aconteça o que acontecer”.

“Nada terá impacto sobre a Copa. Talvez seja forte dizer isto, mas os 64 jogos vão ser realizados aconteça o que acontecer no País. Isto não é uma ameaça, e sim uma responsabilidade que nós, da Fifa, temos”, disse Valcke, quando questionado sobre os riscos que eventuais protestos poderiam gerar à Copa.

“Manifestações são direitos legítimos e é normal que as pessoas aproveitem o fato de que haverá 10 mil jornalistas no Brasil para protestar. Nada vai pôr em risco a Copa do Mundo de 2014. Nada vai afetar os jogos”, acrescentou, deixando subentendido que a realização do Mundial no Brasil servirá para potencializar a ocorrência de manifestações no País.

Além disso, Valcke também aproveitou a oportunidade para se explicar. Por constantes declarações polêmicas, como a de que o Brasil merecia um “chute no traseiro” para agilizar as obras de estádios e infraestrutura da Copa, imaginou-se que Fifa e governo brasileiro não teriam boas relações. Algo que foi negado pelo secretário-geral da entidade.

“Qualquer relação de trabalho tem altos e baixos, mas não acho que tenha havido problema entre Fifa e Brasil”, afirmou, antes de fazer uma espécie de mea-culpa. “Talvez eu tenha dito algumas palavras erradas em algum momento, mas não há nenhum problema entre nós. Inclusive, foi a Fifa que fez com que o Aldo Rebelo (ministro do Esporte) e o Luís Fernandes (secretário executivo do ministério) estivessem presentes nas reuniões do Comitê Organizador durante todo este período”, exemplificou.

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