Universitários da UFMS reclamam de semáforo ‘apressadinho’

Todos os dias, os estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) que precisam atravessar a Avenida Costa e Silva para entrar ou sair da faculdade enfrentam a mesma dificuldade, o tempo do semáforo e a falta de respeito dos motoristas. A Avenida é a principal via de acesso para bairros como Moreninha, […]

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Todos os dias, os estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) que precisam atravessar a Avenida Costa e Silva para entrar ou sair da faculdade enfrentam a mesma dificuldade, o tempo do semáforo e a falta de respeito dos motoristas.

A Avenida é a principal via de acesso para bairros como Moreninha, Vila Progresso, Guaicurus entre outros, o que triplica o fluxo de veículos na região durante os horários de pico. Para os estudantes, os 24 segundos estipulados para a travessia das duas vias da avenida e também das ruas laterais, que dão acesso ao viaduto do Morenão, são insuficientes para que atravessem com segurança.

A estudante de Jornalismo Layani dos Santos, de 19 anos, conta que muitas vezes deixa de passar pela faixa de pedestre por causa do pouco tempo do semáforo. “Acho que podia ser um pouco mais de tempo, a gente sempre tem que dar uma corridinha sabe?”, afirma Layani.

Estefan Vasconcelos, de 25 anos, cursa Física e conta que para aqueles que conseguem atravessar apenas uma das vias o tempo de espera para o sinal reabrir é longo. A reclamação se estende também à falta de respeito dos motoristas, a estudante de Biologia Jessica Corretone, de 20 anos, diz que muitas vezes precisa aguentar motorista buzinando e acelerando o carro.

Para Denise Freitas, de 19 anos, que cursa Engenharia Civil e faz o percurso todos os dias, quem atravessa a via em uma velocidade razoável, o tempo é suficiente, o problema aparece, principalmente, para pessoas com algum tipo de deficiência.

As estudantes do curso preparatório da universidade para o Enem Evylin Mirian, de 18 anos, e Ana Cristina, também de 18 anos, o problema não é restrito ao local próximo ao Morenão, mas começa no semáforo que fica em frente ao mercado Atacadão. “É impossível atravessar lá, para ser sincera nunca passei com o sinal fechado”, confirma Evylin.

De acordo com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o padrão para o tempo do semáforo é medido em um segundo para cada metro da Avenida. Nos 24 segundos para a passagem do pedestre, são acrescentados mais 4 segundos, chamados de intervalos de segurança, que aumentam o tempo, que são suficientes para a travessia dos estudantes.

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