Ucrânia: Comando Militar denuncia ataques das milícias pró-russas

O Comando Militar ucraniano denunciou hoje (20) ataques feitos pelas milícias pró-russas, depois da assinatura de um acordo de cessar-fogo durante a madrugada, em Minsk, entre Kiev e os separatistas. “Postos de controle e da resistência foram atacados com artilharia e morteiros”, informou o porta-voz do Comando Militar. Em resposta, as forças governamentais destruíram um […]

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O Comando Militar ucraniano denunciou hoje (20) ataques feitos pelas milícias pró-russas, depois da assinatura de um acordo de cessar-fogo durante a madrugada, em Minsk, entre Kiev e os separatistas.

“Postos de controle e da resistência foram atacados com artilharia e morteiros”, informou o porta-voz do Comando Militar.

Em resposta, as forças governamentais destruíram um sistema de mísseis Grad e quatro peças de morteiro, além de matar cerca de 20 milicianos.

Os meios de comunicação locais informaram que pró-russos continuam a tentar tomar o aeroporto de Donetsk, controlado por forças leais a Kiev.

Os rebeldes acusam Kiev de atacar Donetsk, o seu principal reduto, quandoeram descarregados alimentos, medicamentos e geradores levados por um comboio humanitário russo.

A agência russa Interfax relatou que projéteis (morteiros) atingiram a cidade e deixaram colunas de fumaça.

Os separatistas ucranianos e as autoridades de Kiev acertaram, na madrugada de hoje, o cessar-fogo e a criação de uma zona desmilitarizada de 30 quilômetros na Região Leste. Depois de conversações em Minsk, na Bielorrússia, as duas partes fecharam o acordo.

Após sete horas de negociações na capital bielorrussa, o ex-presidente ucraniano Leonid Kuchma fez o anúncio. Ele destacou que o acordo consolida a trégua em vigor desde 5 de setembro, mas que é violada frequentemente.

Segundo o memorando, as partes vão retirar a artilharia pesada em área de 15 quilômetros de ambos os lados do conflito, criando a zona de segurança.

Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa serão encarregados de comprovar a segurança na área e a sua desmilitarização. As partes não poderão utilizar armamento pesado em áreas populacionais nem sobrevoar a zona de segurança.

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