Tufão mata ao menos 118 nas Filipinas, China e Vietnã

O total de mortos após a passagem do tufão Rammasun subiu para 118, após novas fatalidades terem sido registradas no norte do Vietnã e no sul da China, informam as autoridades nesta segunda-feira. A imprensa chinesa, citando fontes do governo, relata danos significativos nas províncias do sul do país nesta segunda-feira. Ao menos 26 pessoas morreram e outras 25 estavam desaparecidas nas províncias de Guangdong, Hainan e Yunnan, bem como na região de Guangxi, segundo números do Ministério de Assuntos Civis.

O Ministério estimou perdas econômicas de mais de 26,5 bilhões de yuans (9,58 bilhões de reais). Na China, o Rammasun devastou 468.500 hectares de cultivos e destruiu 37.000 casas na ilha de Hainan, na província de Cantão e na região autônoma de Guangxi, em sua passagem pelo sul do país. O tufão perdeu força no domingo e se transformou em uma leve tempestade tropical quando deixou a região de Guangxi. O fenômeno climático trouxe ventos de até 200 km/h e fortes chuvas a dezenas de cidades chinesas. Segundo os últimos dados recolhidos pela imprensa estatal, mais de 5,57 milhões de pessoas foram afetadas.

Filipinas – O arquipélago das Filipinas foi a região onde o Rammasun deixou o maior número de vítimas. Segundo números do último boletim de informações, com dados até domingo, o tufão matou ao menos 94 pessoas, deixou seis desaparecidos e outros 437 feridos nas ilhas das Filipinas. O país sofre a cada ano com quase 20 tempestades fortes em média. O arquipélago das Filipinas é a primeira massa terrestre atingida pelos tufões que são formados nas águas quentes do Pacífico. Em novembro do ano passado, o tufão Haiyan deixou 7.300 mortos e mais de 28.000 feridos na passagem pelo leste do país.