Trabalhadores sem-terra permanecem na sede do Incra em Campo Grande

Cerca de 800 representantes de assentamentos de Mato Grosso do Sul continuam ocupando a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), localizada na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande. Estão presentes lideranças dos acampamentos de Nova Andradina, Itaquiraí, Batayporã, Campo Grande, Terenos, Aquidauana, Ponta Porã e Nioaque. Segundo Jonas Carlos da […]

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Cerca de 800 representantes de assentamentos de Mato Grosso do Sul continuam ocupando a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), localizada na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande.

Estão presentes lideranças dos acampamentos de Nova Andradina, Itaquiraí, Batayporã, Campo Grande, Terenos, Aquidauana, Ponta Porã e Nioaque.

Segundo Jonas Carlos da Conceição, coordenador da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o objetivo da movimentação é pressionar o governo para que sejam tomadas decisões a respeito de pendências relacionadas à distribuição de terras para os assentados.

Também pedem melhorias nas estradas de acesso aos acampamentos, conclusão nas construções de casas que foram iniciadas em alguns assentamentos, mas não foram concluídas e liberação de créditos.

De acordo com a assessoria do Incra, no período da tarde o superintendente do órgão, Celso Cestari, irá atendê-los e ouvir as reivindicações e encaminhar para a Brasília. A assessoria informou que tudo depende de liberação de verbas que veem da capital federal. As análises serão feitas e repassadas para o Nacional.

Ainda segundo o Incra, os funcionários continuam trabalhando normalmente, sem paralisar as atividades do órgão.

Pela manhã manifestantes do MST bloquearam as BRs 163 e 267, em Itaquiraí e Nova Andradina, pressionado o governo a atender suas reivindicações.

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