Temporais deixam 34 mortos nas Filipinas
As autoridades filipinas elevaram hoje (17) para 34 o número de mortos devido a inundações e deslizamentos de terras provocados pela forte chuva que atinge o Sul do arquipélago. Segundo os dados do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastre, há 65 feridos e sete pessoas desaparecidas em consequência de 13 deslizamentos […]
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As autoridades filipinas elevaram hoje (17) para 34 o número de mortos devido a inundações e deslizamentos de terras provocados pela forte chuva que atinge o Sul do arquipélago. Segundo os dados do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastre, há 65 feridos e sete pessoas desaparecidas em consequência de 13 deslizamentos de terras e seis inundações registradas na região de Mindanao desde sábado (11).
No total, 460 mil pessoas em 14 províncias das Filipinas foram afetadas pela forte chuva e mais de 212 mil foram forçadas a abandonar suas casas e estão alojadas em centros de acolhimento. Além disso, 57 estradas e 21 pontes foram interrompidas ao trânsito e 1,3 mil casas, total ou parcialmente danificadas.
As tempestades levaram ao cancelamento dezenas de voos domésticos e mais de 7 mil viagens de navio na última semana. O desmatamento, as minas ilegais, a escassez de infraestruturas e a existência de bairros de construção precária aumentam os efeitos devastadores da forte chuva e das frequentes tempestades que atingem o arquipélago.
Os temporais ocorrem dois meses depois do Tufão Haiyan, que arrasou uma boa parte do centro do arquipélago. As vítimas do tufão, que provocou mais de 6,2 mil mortos nas Filipinas, continuam necessitando de ajuda. O alerta foi feito pelo Gabinete de Coordenação Humanitária das Nações Unidas que disse, por meio da subsecretária-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, que o “nível de devastação e de necessidades humanitárias continua muito elevado”.
“Estou particularmente preocupada por só conseguimos cerca de 20% dos fundos necessários para fornecer ferramentas e materiais às populações que pretendem reconstruir as suas casas”, disse.
Em dezembro, Valerie Amos apresentou um plano em que pedia US$ 788 milhões para ajudar mais de 3 milhões de pessoas afetadas pela tempestade e que também beneficiariam outros 7 milhões de filipinos.
Segundo os últimos números oficiais das autoridades filipinas, 6,2 mil pessoas morreram devido à passagem do Tufão Haiyan que atingiu as Filipinas com ventos superiores a 315 quilômetros por hora e com ondas de 10 metros de altura. Outras 28.626 pessoas ficaram feridas e 1.785 continuam desaparecidas.
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