Telecom Italia planeja oferecer 7 bilhões de euros por GVT

A Telecom Italia está finalizando os detalhes de uma oferta de até 7 bilhões de euros (9,4 bilhões de dólares) pela telecom brasileira GVT, hoje contralada pela francesa Vivendi, de acordo com uma reportagem da agência Bloomberg neste domingo. A ideia é superar outra proposta, feita pela espanhola Telefónica. Se aceitar a cartada da empresa […]

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A Telecom Italia está finalizando os detalhes de uma oferta de até 7 bilhões de euros (9,4 bilhões de dólares) pela telecom brasileira GVT, hoje contralada pela francesa Vivendi, de acordo com uma reportagem da agência Bloomberg neste domingo.

A ideia é superar outra proposta, feita pela espanhola Telefónica. Se aceitar a cartada da empresa italiana, a Vivendi se tornará dona de uma fatia de 20% da Telecom Italia, e também terá participação na empresa que combinará as operações brasileiras da TIM e da GVT. A italiana também propôs ajudar a Vivendi a distribuir seus conteúdos no Brasil e na Itália

O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, encontrou o presidente do Conselho da Vivendi, Vincent Bollore, na quarta-feira para discutir a fusão. A oferta final, porém, ainda está sujeita à aprovação dos Conselhos da Telecom Italia e de sua unidade brasileira. A expectativa é que seja apresentada formalmente à Vivendi até o fim do mês.

Concorrência

A Vivendi anunciou na semana passada ter recebido uma oferta de 6,7 bilhões de euros (8,9 bilhões de dólares) da Telefónica pela GVT. A oferta, válida até 3 de setembro, é composta de 60% em dinheiro e 40% em ações da Vivo, marca do grupo espanhol no Brasil. Se a oferta for aceita, a Vivendi poderá adquirir 8,1% da Telecom Italia. Apesar de a GVT não estar oficialmente à venda, o Conselho de Administração da companhia anunciou que estudaria a possibilidade.

A oferta da Telecom Italia surpreendeu o mercado uma vez que a Telefónica é uma das grandes acionistas da holding que controla a empresa italiana. Contudo, vale lembrar que, no Brasil, as duas são concorrentes no mercado de telefonia.
Procuradas pela Bloomberg, a Telecom Italia e a Vivendi não comentaram o assunto.

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