TCU quer evitar o ‘vale tudo’ nos gastos olímpicos

A pouco mais de dois anos do megaevento, ainda há muitas dúvidas quanto a questões orçamentárias, além de um atraso tanto na divulgação de informações quanto no andamento das obras. Em vista disso, o órgão de auditoria vem cobrando celeridade e transparência, explica em entrevista à BBC Brasil o vice-presidente do tribunal, ministro-corregedor Aroldo Cedraz. […]

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A pouco mais de dois anos do megaevento, ainda há muitas dúvidas quanto a questões orçamentárias, além de um atraso tanto na divulgação de informações quanto no andamento das obras. Em vista disso, o órgão de auditoria vem cobrando celeridade e transparência, explica em entrevista à BBC Brasil o vice-presidente do tribunal, ministro-corregedor Aroldo Cedraz.

Para ele, uma das missões principais do Tribunal de Contas da União (TCU) é evitar que se instale um clima de “vale tudo” devido à pressão do relógio.

“Estamos muito preocupados com isso. A gente já sabe que nestas horas se entende que vai valer tudo, mas não é bem assim. Temos que evitar surpresas desagradáveis no futuro”, avalia.

Entre as principais preocupações e exigências do tribunal está a definição de diretrizes mais específicas sobre os tetos de repasses do governo federal aos organizadores, sobretudo ao Comitê Rio-2016, que apesar de ser financiado por patrocinadores terá suas contas “cobertas” pelo governo em caso de deficit.

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