Tá gravando: mais lojas e casas ganham câmeras para espantar criminosos na Capital
Em Campo Grande, muitos estabelecimentos comerciais, institucionais, filantrópicos e até mesmo residências adotaram as câmeras como aliadas para cuidar do patrimônio. Além de cercas elétricas, que emitem o som, elas vieram para somar na tentativa de identificar o criminoso. Nos últimos tempos foram divulgadas imagens de assassinatos, roubos, furtos e de acidentes em que a […]
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Em Campo Grande, muitos estabelecimentos comerciais, institucionais, filantrópicos e até mesmo residências adotaram as câmeras como aliadas para cuidar do patrimônio. Além de cercas elétricas, que emitem o som, elas vieram para somar na tentativa de identificar o criminoso.
Nos últimos tempos foram divulgadas imagens de assassinatos, roubos, furtos e de acidentes em que a polícia pode identificar os criminosos e utilizar as imagens como provas. Um dos casos flagrados pelas câmeras que repercutiu foi quando um rapaz tirou foto das partes intimas de uma jovem, em uma fila de sorveteria.
Neste mês também foram divulgas as imagens de um restaurante da Rua José Antônio Pereira, que sofreu um arrastão por quatro assaltantes. Assim, como a ousadia de motociclistas em furtar objetos de um veículo estacionado no Bairro Aero Rancho.
Além disso, nos últimos dias foi preso um homem, que não teve o nome divulgado, após assaltar um restaurante. Ele estava armado e apontou o revólver para a cabeça dos funcionários. Pelo circuito de segurança foi possível identificá-lo, até mesmo perceber que ele se passou por cliente do estabelecimento dias antes para saber como era o funcionamento do local.
ESPECIALISTA
“Quanto mais segurança melhor, pois elas são uma arma na hora de identificar os criminosos e muitas vezes conseguem fazer com que o suspeito seja preso em flagrante”, explica o proprietário da Seven Tecnologia, Helder Diniz, de 24 anos.
O empresário conta que o valor do investimento para adquirir as câmeras variam de R$ 80 a R$ 1 mil. “Depende do objetivo de quem quer instalar este tipo de equipamento e onde eles serão colocados. Por exemplo, a mais simples é possível visualizar as pessoas como se fosse vulto, e a mais sofisticada capta áudio, dispara alarme, pode fazer abrir portas e portões, além de ter uma imagens nítida de quem está no local”, explica.
Há três anos no mercado, Helder afirma que restaurantes, igrejas, residências, empresas, lojas de departamentos e fábricas de Campo Grande e do interior de Mato Grosso do Sul já procuraram seus serviços. “Com o avanço da tecnologia podemos mostrar que estes equipamentos são autossuficientes, ou seja, quem o contratou pode ser o próprio monitor”, revela.
“Tem empresas que me contratam mesmo assim para fazer este monitoramento, na maioria, elas são maiores, por isso precisam deste tipo de serviço, mas podemos mostrar ao cliente que ele pode monitorar sua casa, escritório ou empresa, aonde quer que ele for, basta ter a internet ao seu alcance”, diz Helder.
Há câmeras que assim que perceber movimento manda um e-mail imediatamente ao proprietário, que por meio de um link pode acompanhar ao vivo o que está acontecendo no imóvel. “As imagens ficam a disposição dele em uma nuvem, ou seja, em um sistema não palpável, assim o contratante pode ver e rever o que acontece ou aconteceu à vontade, e até mesmo gravar trechos e enviar para onde quiser”.
A PEDIDOS
O pastor Alexandre Ferreira de Souza, de 36 anos, instalou câmeras no entorna da igreja onde ele ministra os cultos. “O pedido foi feito pelos próprios fiéis”, afirma e completa que, “é por causa da segurança das crianças levadas até o local durante as assembleias, além de possíveis assaltos ou furtos que possa ocorrer”.
Ele conta que o pedido é antigo. “A gente é quem demorou a atendê-lo, pois precisávamos levantar o valor e adquirir um circuito de segurança eficiente. Com ele posso monitorar tudo que acontece aqui e isso é muito bom, pois com ele posso até mesmo acionar o alarme sonoro a quilômetros de distância”, fala.
O pastor demonstra como utiliza o equipamento pelo tablet. “Ele pode usar em qualquer aparelho, seja celular, notebook, netbook, computador ou mesmo computador, a única necessidade imprescindível é a internet”, ressalta o empresário Helder.
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