Suspeito de matar enteado de 2 anos e 5 meses está em presídio de Campo Grande

Juliano Plácido Ferreira, de 21 anos, apontado pela Polícia Civil como autor do homicídio de um menino de 2 anos e 5 meses, aguarda julgamento no presídio de Campo Grande. O fato ocorreu no dia 30 de setembro, em Rio Verde, a 194 quilômetros da Capital. O padrasto foi transferido para Capital há cerca de […]

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Juliano Plácido Ferreira, de 21 anos, apontado pela Polícia Civil como autor do homicídio de um menino de 2 anos e 5 meses, aguarda julgamento no presídio de Campo Grande. O fato ocorreu no dia 30 de setembro, em Rio Verde, a 194 quilômetros da Capital.

O padrasto foi transferido para Capital há cerca de 15 dias e responderá por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Segundo o delegado Eder de Oliveira Moraes, titular da delegacia de Rio Verde e responsável pelo caso, ele continua alegando que a criança caiu da cama.

Ainda de acordo com o delegado, o laudo pericial confirmou que o menino tinha hematomas antigos e recentes pelo corpo. Não ficou confirmado a suspeita que a menina foi vítima de abuso sexual.

A mãe da criança, Miriam Souza Santos, de 20 anos, também foi ouvida. Além do menino, ela tem uma filha de 4 anos. Segundo a mulher, Juliano era muito rigoroso e, quando batia, dizia que estava “corrigindo” as crianças. Miriam ainda disse que via ele bater na perna dos filhos dela com varadas, mas suspeita que ele batia muito mais na ausência dela.

Agressão

O menino de 2 anos e 5 meses morreu depois de apanhar do padrasto Juliano em Rio Verde. Ele teria surrado a criança até que ela perdesse a consciência, quando a mãe foi levar a filha do casal de 2 anos para vacinar no posto de saúde. Ao chegar a casa, Miriam teria perguntado do filho e Juliano disse que o menino tinha almoçado e estava dormindo.

A mãe viu o filho no berço e não notou os hematomas porque o marido o havia coberto. Ela disse à polícia que estranhou o longo sono do menino e por volta das 17 horas tentou acordá-lo, mas ele não reagia. Com a ajuda de uma vizinha, ela o levou para o hospital e logo depois a criança morreu.

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