Suspeitas de fraudes em obras e compras da Saúde podem levar Câmara a criar CPI
A Câmara Municipal de Campo Grande pode abrir uma CPI para apurar denúncias sobre a aplicação de recursos na construção de postos de saúde. Há, também, suspeita de que compras fraudulentas foram feitas durante a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal, que exerceu o cargo de janeiro de 2013 a março de 2014. Na tarde desta […]
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A Câmara Municipal de Campo Grande pode abrir uma CPI para apurar denúncias sobre a aplicação de recursos na construção de postos de saúde. Há, também, suspeita de que compras fraudulentas foram feitas durante a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal, que exerceu o cargo de janeiro de 2013 a março de 2014.
Na tarde desta sexta-feira (30), representantes da Secretaria Municipal de Saúde prestam contas a vereadores da Comissão de Saúde da Câmara da Capital. Apontaram, entre outras coisas, o ‘engessamento’ na metodologia de compras.
A coordenadora de Projetos Especiais da Sesau, Oliva Rojas Montana, reclamou que, durante a gestão de Bernal, não conseguiu dar andamento às obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) das Moreninhas, iniciada em 2012 e que parou no ano passado. Segundo ela, o argumento era de que precisaria ser feita suplementação orçamentária, mas o projeto ficou emperrado.
Oliva disse aos vereadores que a obra foi retomada só neste ano. A previsão é entregá-la em agosto próximo.
A coordenadora foi questionada pelo vereador Paulo Siufi (PMDB), da Comissão de Saúde da Câmara, sobre eventual superfaturamento da obra. Oliva disse que a resposta poderia partir apenas da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, mas que houve aditivo (aumento no valor) em todas as obras da Sesau, envolvendo 12 postos de saúde e três UPAs.
Com base nestas informações, e também em outras denúncias, Siufi diz que poderá pedir a abertura de uma CPI na Câmara. Há registros, segundo ele, apontando equipamentos e materiais comprados, porém nunca entregues ao municípios, sugerindo até que as notas fiscais destas compras sejam fraudulentas.
A Comissão de Saúde da Câmara pediu, ainda, que seja emitido relatório sobre R$ 154 mil empenhados, em 2013, para a compra de passagens na Sesau. Os vereadores querem saber, deste valor, o que “de fato” foi executado.
*texto editado às 20h05 para acréscimo de informações
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