Funcionários dos Correios tiveram que ser retirados nesta manhã (24) da agência da Rua Barão do Rio Branco por suspeita de ameaça de bomba.

Uma equipe do Bope (Batalhão de Operações Especiais ) está no local para averiguar a desconfiança dos funcionários.

De acordo com Márcio Nei, técnico dos Correios, o operador de segurança estava inspecionando as encomendas e suspeito de uma delas, após a desconfiança a mercadoria passou pelo equipamento de raios X.

Na imagem aparecem fios e a caixa faz barulho. Diante da suspeita a polícia foi acionada para averiguar o caso. A encomenda tem 50 centímetros e veio de Ponta Porã com destino ao Pará. Como é uma encomenda da fronteira existe uma lei fiscal que a mercadoria precisa passar pelos raios X.

Segundo Reis, em conversar com a polícia e pelas imagens o produto talvez seja algo relativo a maquiagem ou chapinha. Ele disse que há uns 3 anos também ocorreu uma suspeita de bomba e era uma escova dental elétrica.

O Bope está tentando entrar em contato com o remetente para abrir a encomenda porque os Correios não podem dar permissão para que a caixa seja aberta. De acordo com Reis até a entrega da encomenda a responsabilidade é do remetente.

De acordo com a assessoria dos Correios quando ocorre qualquer suspeita com alguma encomenda, e no caso de bomba, os funcionários são retirados do prédio e a polícia é acionada para averiguar os fatos.

Outro caso

Em janeiro ocorreu um vazamento de uma substância química, identificada como cloreto de tionila, deixou cinco pessoas com mal-estar na agência da Avenida Calógeras e tiveram que passar por atendimento médico.

Os bombeiros tiveram de agir por mais de quatro horas para controlar o vazamento. A substância, usada pela indústria farmacêutica e também no preparo de drogas, foi encontrada pelos funcionários.

O cloreto de tionila é um líquido corrosivo, sendo proibida a sua postagem, de acordo com a legislação postal, sendo o remetente o responsável pela remessa indevida de material de envio proibido.

Na ocasião, os policiais militares precisaram usar roupas especiais para colocar os frascos em um recipiente seguro e conter o vazamento. A encomenda foi postada em Campo Grande, por uma pessoa física, com destino à Universidade de Brasília (UNB).