Sul-mato-grossense conquista primeiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude na China

A sul-mato-grossense Layana Colman conquistou nesta segunda-feira (18) a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim na China. Layana foi convocada para representar o Brasil nos Jogos, por ter conquistado a medalha de bronze no Mundial Sub-18  no ano passado. Pela primeira vez Igor Rocha, seu técnico desde criança […]

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A sul-mato-grossense Layana Colman conquistou nesta segunda-feira (18) a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim na China. Layana foi convocada para representar o Brasil nos Jogos, por ter conquistado a medalha de bronze no Mundial Sub-18  no ano passado. Pela primeira vez Igor Rocha, seu técnico desde criança não a acompanhou em uma disputa internacional.

Layana teve uma campanha perfeita na conquista do título. Estreou com vitória sobre a guatemalteca Karla Lorenza com um Yuko. Nas oitavas de final ganhou da sueca Neilli Einstein por Wazari. Na semifinal despachou a vice-campeã mundial juvenil Mariam Janashivili, da Geórgia. E na última luta, fez sua melhor atuação, e conseguiu um ippon contra Temelkova, da Bulgária. A medalha na categoria até 52 kg veio das mãos do príncipe de Monaco, Albert II.

O resultado mantém o bom momento do judô feminino brasileiro. Em Londres 2012, o Brasil ganhou sua primeira medalha de ouro olímpica com Sarah Menezes. E no ano passado, no Mundial do Rio, Rafaela Silva foi a primeira brasileira a conquistar um ouro no feminino. Além disso, em 2010, nos Jogos de Cingapura, a brasileira Flávia Gomes foi prata no peso até 63kg.

A atleta

A história de Layana começou em 2006, em Campo Grande. Prestes a completar 10 anos, ela recebeu o convite de uma amiga para fazer judô no projeto da prefeitura da cidade. A disciplina dos treinos, o caráter do técnico Igor Rocha e os ensinamentos do judô, um dos esportes mais tradicionais do país em Olimpíadas, cativaram a menina. Layana ficou, hoje é atleta de alto rendimento do Time Brasil.

Depois de se destacar no cenário nacional, Layana ingressou nas seleções brasileiras de base, sempre com o apoio de Igor. No ano passado, conquistou seu maior resultado ao ser bronze no Mundial Sub-18, nos Estados Unidos, apoiada pelo gritos do sensei. Antes, já havia sido campeã Pan-Americana juvenil. Desta vez, no primeiro ano de júnior, longe do técnico, ela se prepara psicologicamente para duas missões: manter a tradição brasileira no judô em Olimpíadas da Juventude e superar a “solidão”.

Disputar as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, não é impossível. Mas, para isso, Layana teria que conseguir resultados impressionantes, já que a titular no peso é Érika Miranda, medalhista mundial e pan-americana no sênior. Assim, a sul-mato-grossense já pensa em 2020, em Tóquio, no Japão.

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