“Sem mandato o sujeito fica mais vulnerável, mas, quem não deve não teme”, disse na manhã de quarta-feira (9) o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), sobre processos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal) referentes à chamada Operação Vintém. A partir de janeiro, o chefe do Executivo deixa o cargo e perde, consequentemente, a imunidade a que tem direito.

Puccinelli reafirmou que sua decisão de rejeitar a candidatura ao Senado este ano em nada tem a ver com as questões judiciais. Segundo ele, foi uma atitude de foro íntimo e levando em conta o que ouviu da população.

O governador disse ter verificado, em pesquisas, que os eleitores preferiam sua presença até o fim do mandato de governador. “Eleição nunca é cem por cento certa”, comenta, rebatendo o discurso de apoiadores que davam como infalível sua vitória ao Senado, caso confirmasse a candidatura.

A Operação Vintém, que resultou em processos atualmente no STF, apontam um suposto golpe para incriminar o então candidato a deputado estadual Semy Ferras, em 2006.