Suicídios de jovens kaiowás é tema de espetáculo de dança que será apresentado nesta quarta

O que leva jovens índios da etnia kaiowá, de Dourados, a tirarem suas próprias vidas? É com esta pergunta que o espetáculo de dança do Grupo Funk-se, de Campo Grande, pretende fazer as pessoas refletirem com o espetáculo “Frágil ou O Sentido Da Ruptura”. Com início às 20 horas, a apresentação é gratuita, e acontece […]

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O que leva jovens índios da etnia kaiowá, de Dourados, a tirarem suas próprias vidas? É com esta pergunta que o espetáculo de dança do Grupo Funk-se, de Campo Grande, pretende fazer as pessoas refletirem com o espetáculo “Frágil ou O Sentido Da Ruptura”.

Com início às 20 horas, a apresentação é gratuita, e acontece nesta quarta-feira (13), no Teatro Prosa, do SESC Horto.

A proposta é, através da dança, abordar o choque cultural aliado à falta de perspectivas e o confinamento das populações em pequenas áreas, que juntos compõem ingredientes trágicos. Levar ao público as questões “como vivem e com que sentido vivem aqueles que sobrevivem?”

Conforme propõe o próprio título, a apresentação mostrará a fragilidade destes jovens, que vagam entre dois universos culturais distintos: o da tradição cultural e o da cidade. Para indigenistas, o choque cultural aliado à falta de perspectivas e o confinamento das populações em pequenas áreas são ingredientes trágicos. Um “limbo” caracterizado pela construção de uma teia de relações extremamente frágeis e que pode se romper a qualquer momento, deixando latente a sensação de solidão e abandono.

O espetáculo integra a programação do Aldeia Sesc Terena de Artes, que ocorre de 08 a 17 de agosto. O Sesc Horto está localizado na rua Anhanduí, 200. Programação completa e mais informações você confere no site do Sesc www.sescms.com.br ou pelo telefone 3311-4300.

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