Sudeste deixa de responder por mais da metade do consumo brasileiro e Norte e Nordeste ganham destaque
Um estudo feito pela consultoria IPC Marketing mostra, que pela primeira vez, a fatia da Região Sudeste no potencial de consumo do País ficará abaixo de 50%. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo responderão por 49,21% de tudo o que será consumido no País este ano. A perda de participação do […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Um estudo feito pela consultoria IPC Marketing mostra, que pela primeira vez, a fatia da Região Sudeste no potencial de consumo do País ficará abaixo de 50%. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo responderão por 49,21% de tudo o que será consumido no País este ano.
A perda de participação do Sudeste tem sido lenta, mas contínua ao longo dos anos. Há dez anos, ela representava 55,79%, em 2013, o peso da região caiu para 50,53%.
A menor participação do Sudeste pode ser explicada pela melhora econômica das demais regiões brasileiras. O consumo no Nordeste será recorde em 2014 e vai chegar a 19,48%. Haverá ainda um forte crescimento do Norte, cuja participação também será a maior da história (6,04%).
“Em 2008, o Nordeste atingiu o segundo lugar no ranking do potencial de consumo e a diferença para a Região Sul vem aumentando nos últimos anos”, afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing.
As economias do Norte e principalmente as do Nordeste foram impulsionadas nos dois últimos anos por dois grandes fatores: programas de transferência de renda e política de reajuste real do salário mínimo.
No caso da economia nordestina, quase 20% da origem da renda familiar vem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – boa parte do pagamento é atrelada ao salário mínimo. O Bolsa Família representa 3%. O restante é dividido entre trabalho (71,9%) e outras fontes (5,4%), como aluguel.
Com o aumento no consumo as duas economias passaram, a viver o chamado ciclo virtuoso. Este aumento atrai a chegada de novas empresas, que foram responsáveis por ampliar o mercado de trabalho e renda, estimulando novamente o consumo.
As economias do Norte e do Nordeste vão crescer acima da média nacional em 2014. A projeção do cenário regional feita pela Tendências Consultoria mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) do Norte deve ter o maior avanço do País este ano, com alta de 2,9%, e o do Nordeste terá o segundo maior, com crescimento de 2,7%. Para efeito de comparação, o desempenho esperado para o PIB brasileiro será de 1,9%.
Esse crescimento econômico deve permanecer acima da média nacional nos próximos anos. Segundo as projeções da consultoria Tendências, de 2015 a 2018, a média de crescimento do PIB da Região Norte deve ser de 3,8%. A economia nordestina deve avançar 3,5%. No período, o crescimento brasileiro será de 2,9%.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Covid-19 e rinovírus causam aumento de internações respiratórias
Novo boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (12)
Defensoria Geral em MS emite nota de pesar sobre falecimento de defensora pública
Falecimento da defensora pública Glaucia Silva Leite
Guilherme Caribé é prata nos 100m livre no Mundial de piscina curta
De quebra, ele estabeleceu novo recorde sul-americano
Relator da Tributária na Câmara diz que grupo de trabalho se reunirá no domingo
A votação em plenário, segundo ele, pode ocorrer na segunda-feira ou na terça-feira
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.