SP: nível do sistema Cantareira bate novo recorde negativo

O volume de água armazenado no Sistema Cantareira, em São Paulo, continua a cair e alcançou neste sábado mais um recorde negativo, chegando a 13,0%. Esse é o nível mais crítico desde que o sistema foi criado, na década de 1970. De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), […]

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O volume de água armazenado no Sistema Cantareira, em São Paulo, continua a cair e alcançou neste sábado mais um recorde negativo, chegando a 13,0%. Esse é o nível mais crítico desde que o sistema foi criado, na década de 1970.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o sistema opera em estado crítico. O armazenamento está muito abaixo dos 62% registrados no dia 5 de abril do ano passado.

Um dos maiores complexos de armazenamento de água do mundo, o sistema de represas do Cantareira produz 30 mil litros de água por segundo apenas na Grande São Paulo, abastecendo 8,8 milhões de pessoas.

O volume de chuva acumulado no Cantareira em março é o maior desde fevereiro de 2013, quando em 28 dias choveu aproximadamente 249 mm. Mas, a reserva de água estava alta e não preocupava a Sabesp.

No pior cenário, Cantareira entra em colapso em julho

Um relatório do Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema Cantareira (GTAG – Cantareira) indica que, no pior cenário previsto, o volume útil do sistema se esgotaria em julho. No melhor cenário previsto pelo grupo, a água acabaria em setembro.

O relatório recomenda diminuição da vazão média e que os Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (comitês PCJ) sejam apoiados pela Agência Nacional das Águas (ANA) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (Daee) para criação de planos de contingência para enfrentar a escassez.

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