SP: modelo dá golpe de jiu-jítsu para salvar cadela de ataque de outro cão

Uma cadela da raça shar-pei foi atacada por um boxer no último domingo em um condomínio fechado no bairro Pernambuco, no Guarujá, litoral paulista. A cachorrinha Olívia foi mordida no pescoço e na cabeça e foi salva pelo seu dono, o modelo e estudante de jornalismo Guilherme Rutigliano, 25 anos, que entrou em luta corporal […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Uma cadela da raça shar-pei foi atacada por um boxer no último domingo em um condomínio fechado no bairro Pernambuco, no Guarujá, litoral paulista. A cachorrinha Olívia foi mordida no pescoço e na cabeça e foi salva pelo seu dono, o modelo e estudante de jornalismo Guilherme Rutigliano, 25 anos, que entrou em luta corporal com o outro animal.

O modelo estava passeando com a sua mãe e seus três cachorros – Olívia, o dachsrund Toby e o vira-lata Toby – quando avistaram um boxer. “Pedimos para o dono do cachorro segurá-lo, mas ele não fez nada. Quando mudamos de rua, o boxer veio correndo e pegou o pescoço da Olívia”, contou Guilherme, que também é locutor.

Como o dono do outro cachorro não tomou nenhuma atitude, ele disse que se viu obrigado a agir. “Não tinha muito o que fazer e me joguei no chão. Dei uma espécie de mata-leão, porque senão ele (o cachorro) pegaria a jugular da Olívia. Aí ele soltou aos poucos e foi rasgando a pele dela que está até hoje lá na rua”, lamentou o modelo, que luta muay thai e já praticou jiu-jítsu.

O estudante também criticou o comportamento do dono do outro cão. “Quando eu estava no chão, pegando o boxer, ao invés dele ajudar, ficou olhando. Ele foi um trouxa, um escroto. Ele pegou no meu pescoço querendo me dar um mata-leão. O pessoal em volta viu tudo e começou a xingá-lo, partiu para cima dele para cobrar uma atitude, e só então ele pegou o cachorro e saiu”, ressaltou.

Em seguida, uma mulher que presenciou o ataque parou o automóvel e deu carona para Guilherme levar Olívia até a sua residência, onde junto com o seu irmão encaminharam a cadelinha para o veterinário. “Foi horrível para achar, bem complicado, porque era domingo. Mas ela nem reagiu. Ficou ainda abanando o rabo até o veterinário”, recordou.

Olívia levou entre 150 e 200 pontos no pescoço e na cabeça. O estudante também cortou a perna ao se jogar no chão e ficou com a mão inchada. Depois de oito horas, a cadelinha recebeu alta e pode voltar para casa, onde ainda se recupera do ataque.

Guilherme registrou boletim de ocorrência e disse que irá processar o dono do boxer. “Era um senhor mais velho. O cachorro eu perdoo porque é um ser irracional, mas o cara não porque foi um boçal, que poderia pelo menos ter me ajudado”, completou.

Conteúdos relacionados