Som da Concha apresenta técnica instrumental de Ivan Cruz e bossa nova de Lucas Brandão

O som instrumental de Ivan Cruz e a bossa nova de Lucas Brandão serão a pedida do Som da Concha deste domingo (27), na Concha Acústica Hellena Meireles, no Parque das Nações Indígenas. Os shows começam às 18 horas e a entrada, como sempre, é de graça. Natural de Guarulhos (SP), Ivan Cruz é reconhecido […]

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O som instrumental de Ivan Cruz e a bossa nova de Lucas Brandão serão a pedida do Som da Concha deste domingo (27), na Concha Acústica Hellena Meireles, no Parque das Nações Indígenas. Os shows começam às 18 horas e a entrada, como sempre, é de graça.

Natural de Guarulhos (SP), Ivan Cruz é reconhecido pela competência técnica em dominar diferentes instrumentos, apesar de sua especialidade e preferência recaírem ao violão. Em 2009 mudou-se para o estado para ministrar aulas de violão como professor temporário na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Cruz desenvolve intensa atividade musical como professor, contrabaixista da Orquestra Municipal de Campo Grande, bandolinista e flautista junto a músicos de todo o país, arranjador e instrumentista do grupo Iucatan, realizando concertos e apresentações solo em diversos estados e países vizinhos.

Como integrante do grupo Choro Opus Trio gravou em 2012 o bandolim, o pandeiro e assinou um arranjo do álbum “Descendo o Sarrafo”, produzido com patrocínio da Petrobrás. Se apresentou em 2013 no Festival Raízes do Atlântico e no clube Jazz Scatt, na Ilha da Madeira, em Portugal. Atualmente se concentra na gravação do primeiro disco do grupo Iucatan e de seu primeiro registro fonográfico solo.

A vertente mais jazzística do samba brasileiro, a bossa nova ganha vida e novos temas com as composições do espetáculo de Lucas Brandão. Acompanhado de violão e quatro músicos (Ana Paula Soares no piano, Philip Andara na flauta, Diogo Zarate na bateria e Ivan Cruz no contrabaixo), Brandão apresenta novas canções de sua autoria, prezando por arranjos de bom gosto e letras marcantes, frutos de uma vida ainda breve (22 anos), mas de profunda relação com a MPB, o samba e com todos os mestres da música que aprendeu a ouvir diariamente.

O espetáculo conta com 11 canções inéditas, passeando pelos estilos antecedentes da bossa nova, como boleros e o clássico “samba de fossa”, todos muito importantes da construção da MPB. Com harmonias trabalhadas, as letras também buscam espaço no cotidiano das pessoas, retratando o amor, criticando a corrupção (Valisa), homenageando a cidade de Campo Grande (Cidade de Ipês) e o próprio ofício (Canção do Compositor, em parceria com Elânio Rodrigues).

A melhor síntese deste trabalho se torna o intercâmbio de recursos instrumentais nas canções, valorizando o solo de cada um dos instrumentos nestes arranjos: timbres diferentes em um piano elétrico, uma bateria que dispõe do velho estilo de se tocar samba, valorizando a “cozinha brasileira” dos instrumentistas Otávio Neto e Diogo Zarate. Todos estes elementos em parceria com o clássico e suave toque que o violão proporciona, sem perder jamais a essência da bossa.

A Concha Acústica Helena Meirelles fica na Rua Antonio Maria Coelho, 6000. Mais informações pelo telefone (67) 3314-2030. A entrada para os shows é franca.

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