Socorros pontuais fazem crise na Santa Casa da Capital ser permanente, reclama diretor

Soluções pontuais e paliativas fazem com que a crise na Santa Casa de Campo Grande seja permanente, disse na tarde desta quinta-feira (26) o diretor do hospital, Wilson Teslenco. O assunto é tema de audiência pública na Câmara Municipal, da qual participa o dirigente, entre outras autoridades do setor. Teslenco destaca que a Santa Casa, […]

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Soluções pontuais e paliativas fazem com que a crise na Santa Casa de Campo Grande seja permanente, disse na tarde desta quinta-feira (26) o diretor do hospital, Wilson Teslenco. O assunto é tema de audiência pública na Câmara Municipal, da qual participa o dirigente, entre outras autoridades do setor.

Teslenco destaca que a Santa Casa, maior hospital de Mato Grosso do Sul, opera com déficit mensal de R$ 4 milhões. Enquanto este buraco não for tapado, diz o diretor, a má saúde financeira refletirá em problemas no atendimento à demanda – segundo as informações oficiais, a unidade opera 72% além da capacidade.

Sem contar que os custos sobem anualmente, diz Teslenco, enquanto o repasse de verbas públicas – via município, gestor do SUS (Sistema Único de Saúde) – mantém-se em R$ 15 milhões.

O diretor disse ter conversado sobre o assunto recentemente com o prefeito, Gilmar Olarte. A proposta do Executivo foi aumentar o repasse em R$ 1,2 milhão de imediato, com mais R$ 2 milhões a partir de fevereiro de 2015.

Nada, por enquanto, está decidido. “A Santa Casa, hoje, luta para conquistar um contrato que não seja pontual”, finaliza o diretor.

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