Sexto Distrito Naval de Ladário faz treinamento para enviar tropa ao RJ

Fuzileiros navais do 6° Distrito, sediado em Ladário, 435 quilômetros de Campo Grande, realizaram uma demonstração de treinamento simulado na tarde desta quinta-feira (02) visando reforçar as tropas do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra que integra Operação de Pacificação do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, antes dominado por facções criminosas, mas […]

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Fuzileiros navais do 6° Distrito, sediado em Ladário, 435 quilômetros de Campo Grande, realizaram uma demonstração de treinamento simulado na tarde desta quinta-feira (02) visando reforçar as tropas do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra que integra Operação de Pacificação do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, antes dominado por facções criminosas, mas que ainda se encontra em situação de risco.

O 6° Distrito Naval foi convocado pela Presidência da República – conforme previsto no Art. 15 da Constituição Federal pela lei GLO (Garantia da Lei e da Ordem) – para participar da operação de pacificação, na capital fluminense. A equipe é composta por 4 oficiais e 104 praças, sendo 20 sargentos, 30 cabos e 54 soldados. Os militares estão em treinamento desde o dia 23 de setembro e seguem com a preparação até 17 de outubro, quando estarão prontos para embarcar. A atuação na operação inicia no dia 25.

O comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho falou, em coletiva de imprensa, sobre a preparação dos militares. “Essa operação vem ocorrendo há um tempo, os militares do Rio fazem um rodízio com as Forças Armadas do Brasil. Agora chegou a nossa vez e do 4° Distrito Naval de Belém. Todos os militares estão preparados e sendo treinados por militares experientes na área, que vieram do Rio de Janeiro”, explicou.

Sobre o treinamento e simulação na cidade de Ladário, o comandante disse que houve entendimentos com a Prefeitura. “Conseguimos uma autorização do prefeito de Ladário para eles treinarem numa área isolada, sem intervir na cidade. Os fuzileiros irão para uma situação de guerra e como já são altamente treinados, a simulação é apenas para ambientá-los para a situação que encontrarão na Comunidade da Maré”, frisou o contra-almirante.

“Nós estamos realizando uma simulação de patrulha a pé, simulando brigas internas que ocorrem nas comunidades e também os primeiros socorros aos feridos. O exercício que foi autorizado aqui na área urbana tem como prioridade o primeiro contato e a quebra do ‘gelo’ da tropa com o terreno e meio civil. Nossos militares são altamente capacitados, e regularmente treinam para a GLO (Garantia da Lei e da Ordem)”, disse um dos mais experientes na operação, o 2° tenente Alex. O término da operação está previsto para o dia 31 de dezembro, podendo ser prorrogado.

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