Sesau nega suspeita de Ebola em Campo Grande e alerta para febre Chikungunya

Em resposta à repercussão sobre a existência de um paciente africano isolado no Hospital Universitário em Campo Grande, com suspeita de Ebola, a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcia Dal Fabro afirma que “a informação é falsa e não há motivos para alarde e preocupação”. A diretora, que também é […]

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Em resposta à repercussão sobre a existência de um paciente africano isolado no Hospital Universitário em Campo Grande, com suspeita de Ebola, a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcia Dal Fabro afirma que “a informação é falsa e não há motivos para alarde e preocupação”. A diretora, que também é médica infectologista, diz não conhecer a origem do boato e ainda alerta que a grande preocupação no momento é com a febre Chikungunya, que apresenta maior risco de chegar em Campo Grande.

“Na Capital, assim como em todas as demais cidades brasileiras, existe um protocolo de atendimento e procedimentos a serem seguidos, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Se caso houver algum paciente com sintomas, o que acredito ser pouco provável no Brasil, todos os profissionais já estarão preparados para atender, com atendimento padrão de segurança, e isso inclui notificar a Secretaria de Estado de Saúde”, explica Dal Fabro.

O protocolo a ser seguido em caso de suspeita é o isolamento do paciente e o acionamento do SAMU (Serviço Móvel de Urgência), que irá encaminhar o paciente ao CDIP (Centro de Doenças Infecto-Parasitárias), até que possa ser transferido para o centro de referência nacional da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, desde sua descoberta em 1976, o vírus tem produzido, ocasionalmente, surtos em um ou mais países africanos, sempre muito graves pela alta letalidade, mas autolimitados. O surto em determinados países ocorre pela precariedade dos serviços de saúde nas áreas em que ocorre a transmissão, que não dispõem de equipamentos básicos de proteção aos profissionais de saúde e aos demais pacientes. Por esse motivo, especialistas consideram muito baixa a possibilidade do surto chegar ao Brasil.

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