Sesau faz prestação de contas na Câmara, com indicação do aumento de consultas e investi

No início da noite desta terça-feira (25), o secretario municipal de Saúde de Campo Grande compareceu à Câmara do Vereadores para apresentar os números Rede Municipal no ano de 2013. Ivandro Fonseca fez questão de comparar a administração de Alcides Bernal (PP) com gestões anteriores e valorizou o aumento do número de consultas médicas. “O […]

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No início da noite desta terça-feira (25), o secretario municipal de Saúde de Campo Grande compareceu à Câmara do Vereadores para apresentar os números Rede Municipal no ano de 2013. Ivandro Fonseca fez questão de comparar a administração de Alcides Bernal (PP) com gestões anteriores e valorizou o aumento do número de consultas médicas.

“O governo do Alcides Bernal é o que mais investiu em Saúde nos últimos dez anos. Não somos nós que estamos declarando, são números registrados no (SIOPS) (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde). Houve uma aplicação de recursos na ordem de 30,46% na Saúde do município de Campo Grande. Algo inédito”, defendeu o secretário.

Ivandro, todavia driblou o questionamento sobre a utilização de apenas 38% dos recursos captados do Sistema Único de Saúde (SUS), em um total de R$ 68.852.185,19 e descritos no Relatório de Gestão Fiscal. O  Demonstrativo de Disponibilidade de Caixa, do documento emitido pela Secretaria de Planejamento, Finanças e Controle do Município, aponta que a Prefeitura terminou o ano de 2013 com um saldo de R$ 42.470.422,10 sem aplicação imediata da verba federal. No entanto o secretário garantiu que o dinheiro não precisará ser devolvido.

“Os números da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) refletem diretamente na qualidade e na melhoria da assistência da rede do município. Existem alguns recursos programados para processos licitatórios  que não foram concluídos, mas que estão em fase de finalização. São recursos com destinação a obras, compra de equipamentos e que serão totalmente aplicados. Dinheiro público deve ser gasto com responsabilidade e conformidade com a legislação”, disse Ivandro sobre o trâmite da estruturação da Saúde em Campo Grande.

Comparativos

No relatório apresentado aos vereadores, a Sesau mostrou um aumento de 15,24% das consultas ambulatoriais, em relação a 2012. Um crescimento do mesmo patamar aconteceu no número de médicos contratados pela Prefeitura, na comparação de 2013 com o ano anterior.

Outro paralelo discutido pelos parlamentares e Ivandro foi o da Dengue nos dois anos. Em janeiro de 2013, início da gestão de Alcides Bernal, o número de incidências da doença chegou a atingir 1500 casos por dia, tendo totalizado 23 mil no período. Um cenário diferente do primeiro mês de 2014, em que nenhum óbito foi registrado nos 800 casos atendidos.

Especialistas

Reclamação que permeou o ano de 2013 na Saúde, o déficit de médicos, foi solucionado pela Secrataria Municipal de Saúde (Sesau). Antes de entrar no Plenário Edroim Veredicto, para realizar a prestação de contas do órgão, Ivandro  enfatizou que a contratação de novos profissionais e escalas definidas resolveram a falta de médicos na Capital.

No entanto, o tema voltou a ser discutido na tribuna quando o vereador Paulo Pedra (PDT), ao pedir a palavra, elogiou escandalosamente a Saúde em Campo Grande. Segundo ele, a Capital tem um dos melhores atendimentos do Brasil, fruto do trabalho da Sesau, que ‘formou uma equipe coesa’. O parlamentar lembrou que dificuldades enfrentadas como a escassez de pediatras são conjunturas nacioanais.

O posicionamento, porém encontrou resistência em Paulo Siufi (PMDB) que presidia a sessão. Especialista da área, o vereador discordou do colega. “Não faltam pediatras, se  remunerar bem vai ter pediatra. É uma questão de estrutura para o desenvolvimento do trabalho com qualidade”, afirmou.

Para solucionar a retenção e contratação de médicos especialistas, Ivandro falou que a Sesau estuda criar planos de remuneração específicos aos profissionais, que seriam contemplados de acordo com a formação técnica progressiva.

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