Sesau e CCZ alertam para focos da dengue e prevêem ações para prevenir epidemia

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) apresentou na tarde desta quarta-feira (21) o Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) de janeiro até maio de 2014, em Campo Grande (MS). De acordo com a exposição dos dados, feita durante reunião na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino, o intuito, a […]

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) apresentou na tarde desta quarta-feira (21) o Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) de janeiro até maio de 2014, em Campo Grande (MS). De acordo com a exposição dos dados, feita durante reunião na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino, o intuito, a partir do levantamento, é desenvolver ações que previnam possível epidemia em 2015.

O alerta se justifica pelas chuvas atípicas que vêm ocorrendo nesta época do ano, que resultou no aumento de focos da dengue na Capital. “Não é comum chover em maio, o que este ano ocorreu, por isso foram encontrados focos até agora e os índices precisam diminuir”, enfatiza a diretora de vigilância em saúde da Sesau, Márcia Dalfabro.

Márcia explica que o serviço de controle de vetores da secretaria desenvolve ações no intuito de fazer esse controle. Porém, argumenta, a população tem de contribuir. “Sem o apoio da sociedade não conseguimos. A responsabilidade de não permitir que os focos aumentem é da população”, ressalta.

O principal objetivo das ações, intensificadas a partir de agora, é diminuir os altos índices de focos da dengue para que, em 2015, não haja epidemia. “Estamos fazendo um trabalho intensificado com base no LIRAa, que indica os locais mais urgentes”.

De acordo com o levantamento, pelo menos sete bairros de Campo Grande se enquadram em situação de risco com alto índice de infestação predial por Aedes aegypt. “Nós esperávamos que em maio esse índice caísse, mas, infelizmente, não foi assim que aconteceu devido às chuvas registradas em abril e maio”, afirma Alcides Ferreira, chefe do setor de controle de vetores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Ele explica que por meio do LIRAa foi possível identificar os locais mais críticos. “Acendeu uma luz de alerta que nos preocupa e nos faz trabalhar para que não haja epidemia no ano que vem”. Segundo Alcides, está sendo realizado um trabalho reforçado nos bairros considerados de risco, como Jardim Noroeste, Distrito de Anhanduí e Nova Lima. O chefe de setor acrescenta, ainda, que a maioria dos focos é encontrada em potes plásticos, lona e latas, materiais fáceis de remover água acumulada.

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