Servidores são agredidos por paciente do setor psiquiátrico no Hospital Regional na Capital

Um técnico de enfermagem, que presta serviço no Hospital Regional de Campo Grande foi agredido por um paciente do setor psiquiátrico e pede por maior segurança. Ele sofreu ferimentos no supercílio, enquanto outro enfermeiro que tentou intervir, também sofreu agressões, mas não ficou ferido. O servidor, que tem 17 anos na função, afirma que convive […]

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Um técnico de enfermagem, que presta serviço no Hospital Regional de Campo Grande foi agredido por um paciente do setor psiquiátrico e pede por maior segurança. Ele sofreu ferimentos no supercílio, enquanto outro enfermeiro que tentou intervir, também sofreu agressões, mas não ficou ferido.

O servidor, que tem 17 anos na função, afirma que convive diariamente com o perigo, pois são 12 pacientes, dependentes químicos e de álcool que ficam em um quarto isolado por grades, sob a responsabilidade de dois servidores.

“Nós ficamos presos junto com os pacientes e a porta é aberta apenas pelo porteiro do lado de fora. Se acontecer uma emergência em caso de agressão mais grave, corremos risco de morte”, afirmou.

Este caso específico de agressão aconteceu no último sábado (23). Um paciente de 31 anos, dependente químico, estava internado há mais de quatro meses no setor psiquiátrico do hospital . Nos primeiros dias estava sob escolta e com algemas, mas a família conseguiu uma determinação judicial e tanto a escolta quanto as algemas foram abolidas, com o paciente ficando livre, inclusive com acesso ao pátio.

“A família trazia cigarros e não sei se também outras substâncias. Eu chamei a atenção dele e ele partiu para agressão. Felizmente um companheiro estava atento e saiu em minha defesa e os ferimentos não foram tão graves,mas temi pela minha vida”, desabafou.

O pior, segundo o servidor agredido, é que depois do episódio o paciente deixou o hospital. “Ele saiu me ameaçando. Fui registrar a ocorrência na delegacia, mas não apareceu ninguém da polícia por aqui para saber da situação”, declarou.

O técnico de enfermagem adiantou que já comunicou os problemas para a direção do hospital, com a principal reivindicação sendo o retorno da escolta permanente no setor, para garantir a segurança. “Eles ficaram de estudar, mas enquanto isso a gente segue sob ameaça”.

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