Servidores do HU decidem em assembleia se deflagram greve ainda nesta manhã

Servidores do HU (Hospital Universitário) de Campo Grande estão reunidos em assembleia nesta manhã de terça-feira (9) para decidirem se deflagram a greve por causa do não pagamento dos plantões. Segundo um dos coordenadores da Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federias de Ensino de MS), Lucivaldo Alves dos Santos, em virtude da insatisfação dos servidores a […]

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Servidores do HU (Hospital Universitário) de Campo Grande estão reunidos em assembleia nesta manhã de terça-feira (9) para decidirem se deflagram a greve por causa do não pagamento dos plantões.

Segundo um dos coordenadores da Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federias de Ensino de MS), Lucivaldo Alves dos Santos, em virtude da insatisfação dos servidores a maioria vai optar por deflagrar a greve.

Santos disse que por se tratar de uma atividade essencial é preciso avisar com 72 horas de antecedência para que os serviços não sejam prejudicados. “Eu acredito que cerca de 70% dos servidores vão aderir à greve por causa da insatisfação com a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) que não resolve o problema.

De acordo com o servidor José Conceição Vilela, a expectativa é que sejam definidos os pagamentos dos plantões atrasados. “Queremos que resolvam a situação e o que falta é vontade política”, reclama.

Para Vilela os políticos não estão preocupados com a saúde pública do povo brasileiro. “Temos lá em Brasília oito deputados federais, entre eles médicos que não fazem nada para a saúde do nosso Estado. Isso é um absurdo e um descaso deles”, critica.

Uma comissão formada por quatro integrantes, um do administrativo, dois da enfermagem e o diretor da Sista vão viajar ainda nesta terça-feira para Brasília (DF) e se reunir com representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, MEC (Ministério da Educação) e Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

Cerca de 400 colaboradores vão decidir até o fim da manhã se deflagram a greve e a data para início. Por causa do descontentamento da maioria Santos diz acreditar que os servidores vão cruzar os braços.

A equipe de reportagem procurou a direção do hospital para comentar sobre o assunto, mas foi informada de que só fala por meio de sua assessoria. Nenhum assessor foi localizado para falar sobre a situação.

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