Semadur revela mais de 100 instalações de antenas paradas por não cumprirem exigências

A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) declarou durante oitiva da CPI da Telefonia nesta quinta-feira (17) que há 124 processos de implantação de antenas de celular na Capital parados, por não cumprirem as exigências. A informação foi dada pelo secretário da Semadur, João Alberto Borges dos Santos. O secretário foi convidado […]

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A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) declarou durante oitiva da CPI da Telefonia nesta quinta-feira (17) que há 124 processos de implantação de antenas de celular na Capital parados, por não cumprirem as exigências.

A informação foi dada pelo secretário da Semadur, João Alberto Borges dos Santos. O secretário foi convidado pela CPI para depor após as operadoras telefônicas culparem a demora da Secretaria para liberação da instalação de antenas.

João admitiu que há quarenta processos de licenciamento ambiental que ainda não foram analisados, por conta da alta demanda. Entretanto, o secretário revelou como contraponto os 124 processos de implantação de torres e antenas paradas por não cumprirem as exigências.

“O prazo da Semadur é de trinta dias, desde que seja entregue toda a documentação necessária”, garantiu. De acordo com os membros da CPI, durante reunião com as operadoras, a Vivo alegou que não teve avanços tecnológicos por conta da “burocracia da Semadur”.

O argumento foi ironizado pelos deputados. “Então a culpa na má qualidade do serviço das telefonias é da Semadur por cobrar exigências de licenciamento ambiental”, disse o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), presidente da CPI.

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