Sem opções, Corinthians aposta em bilheteria no início do Itaquerão
Quando foi elaborado, o projeto do Itaquerão previu receitas de várias fontes, como naming rights, camarotes, eventos médios e bilheteria. Mas, atualmente, a diretoria do Corinthians planeja apostar quase que só nas rendas dos jogos como fonte para pagar o estádio nos primeiros anos. Isso porque há um entendimento de que o cenário de marketing […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Quando foi elaborado, o projeto do Itaquerão previu receitas de várias fontes, como naming rights, camarotes, eventos médios e bilheteria. Mas, atualmente, a diretoria do Corinthians planeja apostar quase que só nas rendas dos jogos como fonte para pagar o estádio nos primeiros anos. Isso porque há um entendimento de que o cenário de marketing esportivo estará desfavorável até 2016.
A avaliação dentro do clube é de que a Copa-2014 e posteriormente a Olimpíada Rio-2016 vão drenar recursos dos mercados esportivos nestes próximos três anos. Com isso, a venda agora de ativos do estádio, com os direitos sobre o nome, poderia acontecer por valores menores do que os desejados. O Corinthians quer, por exemplo, R$ 400 milhões pelos naming rights.
O acidente que matou dois operários em novembro também prejudicou diversos negócios que estavam para serem fechados em relação à arena. Até o momento, a venda de camarotes, prevista para o final de 2013, continua emperrada.
Sem essas receitas, o clube tem que custear pelo menos R$ 80 milhões anuais para cobrir gastos com dívida e manutenção. Segundo apurou o blog, um estudo feito por responsáveis pela arena estimou uma receita líquida (após o corte de despesas) de cerca de R$ 120 milhões com bilheteria. Ao blog do Juca Kfouri, Andrés Sanches, chefe do projeto do estádio, previu renda bruta total de R$ 220 milhões em um ano e meio.
Para tentar atingir esse valor, o Corinthians terá de adotar diversas práticas. Primeiro, manter as arquibancadas provisórias que elevam a 68 mil lugares a capacidade. O diretor de operações do Itaquerão, Lúcio Blanco, confirmou que a arena funcionará com mais de 60 mil assentos após a Copa-2014 – o primeiro jogo, terá 50 mil.
Segundo, acabarão gratuidades em diversas categorias em seus jogos. No Pacaembu, crianças e idosos não pagam ingressos por conta de uma lei municipal. A diretoria corintiana cobrará de todos, informou Blanco.
Terceiro, o estádio será usado durante o segundo semestre mesmo em obras para adaptá-lo ao clube após a Copa-2014. Quarto, preços maiores de até R$ 350,00 em locais Vips.
A expectativa é de que, com metade da capacidade preenchida em média, o Corinthians conseguiria atingir a renda líquida anual estimada. Desta forma, pela tese dos cartolas, pagaria a manutenção, a parcela da dívida com a Caixa Econômica Federal/BNDES e acumularia caixa para agilizar a quitação dos débitos.
A questão é que essa projeção implica em uma média de público acima de 30 mil pessoas, superior ao que o Corinthians teve no Brasileiro do ano passado (24 mil) e do Estadual-2014 (15 mil). Mais do que isso, essa presença de torcedores terá de ser obtida com bilhetes mais caros do que no Pacaembu, e sem a possibilidade de crianças e idosos como acompanhantes gratuitos.
Notícias mais lidas agora
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
Últimas Notícias
Último dia para renegociar dívidas pela campanha Nome Limpo em Campo Grande
A concessionária de energia renegocia dívidas com descontos de até 80% e parcelamento em 36 vezes
Homem morre e 2 ficam feridos em colisão entre Doblò e caminhonete na BR-463 me Dourados
Acidente aconteceu próximo ao clube do laço
Aids: Brasil tem alta de casos, mas menor mortalidade desde 2013
Taxa de mortalidade é a menor dos últimos 10 anos
Bolsa Família: beneficiários com NIS final 4 recebem parcela de dezembro nesta sexta-feira
Em Mato Grosso do Sul, cerca de 204 mil famílias recebem o Bolsa Família
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.