Segundo suspeito no ‘caso da privada’ queria vingança
Suspeito de arremessar o vaso sanitário que matou um torcedor rival no último dia 2, Luiz Cabral de Araújo Neto tinha como objetivo matar o presidente da Torcida Jovem do Sport, Mário de Azevedo, conhecido como Marinho, segundo seu advogado. Luiz pertence à torcida Inferno Coral, principal organizada do Santa Cruz. O advogado do suspeito, […]
Arquivo –
Suspeito de arremessar o vaso sanitário que matou um torcedor rival no último dia 2, Luiz Cabral de Araújo Neto tinha como objetivo matar o presidente da Torcida Jovem do Sport, Mário de Azevedo, conhecido como Marinho, segundo seu advogado. Luiz pertence à torcida Inferno Coral, principal organizada do Santa Cruz.
O advogado do suspeito, Carlos Alberto Rodrigues Lima, afirmou não estar presente no depoimento, mas garantiu ter conversado com o cliente e declarou que o objetivo de arremessar duas privadas da arquibancada do Estádio do Arruda era se vingar de uma briga ocorrida no último dia 13, quando torcedores de Santa Cruz e Sport se enfrentaram após um clássico entre as equipes.
“Luiz contou que foi surpreendido por Marinho e outros elementos da Jovem (torcida do Sport), que o espancaram. Eles utilizaram até um taco de beisebol. Agrediram ele, que teve dentes quebrados, marcas no rosto e cortes na cabeça. Bateram tão forte nas partes íntimas a ponto de ainda hoje estar com ferimentos”, revelou o advogado ao Jornal do Commercio, de Pernambuco.
Apesar de querer a vingança, o suspeito garantiu não ter premeditado o crime. “A intenção de Luiz ao ir ao jogo era de se encontrar com Marinho”, admite o advogado. “Quando estava na arquibancada, pensou ter visto ele lá embaixo. Então se deixou levar pela chance de se vingar e jogou a privada. Não havia a intenção de machucar nenhuma outra pessoa que não fosse Marinho”, argumenta. Se encontrar provas de premeditação, a Justiça pode ampliar consideravelmente a possível pena do suspeito.
Terceiro suspeito se entrega – Um terceiro envolvido no caso se entregou em Recife na noite da última quinta-feira. Segundo seu advogado, Waldir Pessoa Firmo Júnior, de 34 anos, foi à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para confessar ter ajudado a arremessar objetos das arquibancadas.
Waldir agora se junta a Luiz Cabral de Araújo Neto e Everton Felipe Santiago de Santana como um dos principais suspeitos de terem atirado um vaso sanitário no último dia 2, quando Santa Cruz e Paraná jogaram pela Série B do Campeonato Brasileiro. Atualmente todos estão detidos.
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