Sam Alves foi uma das atrações do Encontro nesta sexta-feira, 3. O vencedor da segunda temporada do The Voice Brasil, que foi abandonado em uma caixa em Fortaleza com apenas dois dias, falou sobre seus pais biológicos.

“Nunca parei para imaginar como seria mnha vida, não tenho curiosidade nenhuma. Não tenho nenhum sentimento negativo, mas não tenho curiosidade de conhecê-los. Talvez eu até tivesse uma vida vida melhor, mas não importa. Tenho minha família, e minha família é minha mãe, meu pai, eles que me criaram com muito amor, com muito carinho. Minha família me aceitou como um membro de sangue”, afirmou Sam, que contou ainda que a maior parte de seus colegas só soube de sua história quando assistiram o The Voice americano.

A mãe de Sam, Raquel Alves, também falou sobre o filho. “Eu e meu marido não tínhamos filhos, pedia muito a Deus por um filho. E naquela madrugada e naquela noite tinha chovido. Bateram na campainha da minha casa e eram umas 2h da manhã quando abri a porta e achei a caixa, que estava toda molhada. Na caixa havia um bilhete com o dia que ele nasceu e a hora que ele havia mamado pela última vez. Foi um filho muito desejado, ele não é meu filho adotivo, é meu filho”, afirmou, deixando Ana Furtado, que apresenta o programa no lugar de Fátima Bernardes durante suas férias, emocionada.

Sam também falou sobre sua participação no The Voice americano, quando nenhum dos jurados virou a cadeira para ele. “Fiquei curioso porque eles não viraram. Eles acharam minha voz muito madura, e não imaginavam se era um cara mais velho ou jovem. Quando conversei com a Shakira, ela basicamente me pediu que eu mostrasse mais minha juventude. Aquela experiência me traumatizou, mas me deixou mais preparado para o The Voice brasileiro”, afirmou.

“Quando vim para cá, cheguei com mais técnica vocal, estilo mais definido, me conhecia mais como artista. Acredito que não estava totalmente preparado para o The Voice americano”, comentou o cantor, que diz estar muito feliz com a fama repentina.

“Amo esse assédio, é um carinho muito grande. A gente faz música para ter esse carinho do público, e recebê-lo mostra que a gente fez algo de correto”, afirmou.