Reparo de Heartbleed pode deixar internet lenta

Heartbleed é mais perigosa do que especialistas imaginavam. De acordo com especialistas em segurança, a internet poderá ficar mais lenta até o final dos reparos no bug Heartbleed. A maioria dos sites que foram afetados pela falha já atualizaram os sistemas, porém, a renovação dos certificados de segurança poderá deixar a velocidade de alguns sites […]

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Heartbleed é mais perigosa do que especialistas imaginavam.

De acordo com especialistas em segurança, a internet poderá ficar mais lenta até o final dos reparos no bug Heartbleed. A maioria dos sites que foram afetados pela falha já atualizaram os sistemas, porém, a renovação dos certificados de segurança poderá deixar a velocidade de alguns sites mais lenta nas próximas semanas. Assim sendo, pelo grande volume de dados que compõem a atualização, navegadores como Firefox, Chrome e Internet Explorer podem exibir mensagens de erros no carregamento de conteúdos dos sites que foram afetados.

A Heartbleed é uma falha no OpenSSL (tecnologia de código aberto) que foi descoberta recentemente e acabou afetando vários sites populares, já que ela está por trás da grande parte dos sites HTTPS.

A falha, de acordo com especialistas, era bem mais perigosa do que se acreditava inicialmente. O bug permitia que hackers pudessem criar páginas falsas bastante reais, e assim, roubar dados confidenciais de usuários. Além disso, a falha podia revelar senhas que teoricamente estavam protegidas.

“Imagine se descobríssemos que todas as portas que todo o munda usa estão vulneráveis – todas elas podem ser invadidas”, explicou o especialista de segurança Jason Healey ao Washington Post.

Conforme Johannes Ulrich, especialista do SANS Internet Storm Center, Instituto global responsável pelo monitoramento de ameaças na internet, a falha de segurança fez com que uma nova lista de sites considerados não segurados seja feita, que será enviada aos navegadores nas próximas semanas. Com isso, o usuário será alertado sobre sites suspeitos.

Veo Zhang, especialista em segurança da empresa de antivírus Trend Micro, disse que os smartphones não irão escapar da lentidão ao acesso a sites afetados pela falha nas próximas semanas, até que os reparos sejam concretizados.

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