Rápido crescimento econômico da Grã-Bretanha tem leve desaceleração no 3º trimestre

A rápida recuperação econômica da Grã-Bretanha desacelerou como esperado durante o terceiro trimestre, impactada pelo menor crescimento da produção de serviços e pelo menor ritmo no avanço da indústria em 18 meses. O PIB (Produto Interno Bruto) teve expansão de 0,7 por cento no período entre julho e setembro, contra 0,9 por cento no segundo […]

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A rápida recuperação econômica da Grã-Bretanha desacelerou como esperado durante o terceiro trimestre, impactada pelo menor crescimento da produção de serviços e pelo menor ritmo no avanço da indústria em 18 meses.

O PIB (Produto Interno Bruto) teve expansão de 0,7 por cento no período entre julho e setembro, contra 0,9 por cento no segundo trimestre, em linha com as expectativas e acima da média de longo prazo.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 3,0 por cento, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira, ante 3,2 por cento no segundo trimestre.

Isso significa que a produção econômica total está agora 3,4 por cento acima de seu pico pré-crise no início de 2008.

A Grã-Bretanha deve ser o país desenvolvido com crescimento mais rápido neste ano, e poucos economistas esperavam que sua taxa de crescimento trimestral anterior –a mais rápida desde o terceiro trimestre do ano passado– seria sustentável.

O ministro das Finanças, George Osborne, comemorou os dados, mas disse que o crescimento pode desacelerar mais devido a fatores externos.

“A Grã-Bretanha não está imune à fraqueza na zona do euro e à instabilidade nos mercados globais, Portanto enfrentamos um momento crítico para nossa economia”, disse ele.

O setor de serviços da Grã-Bretanha, que responde por mais de três quartos da economia, foi o que mais desacelerou durante o trimestre, para crescimento de 0,7 por cento, ante 1,1 por cento.

A expansão da produção industrial caiu para 0,4 por cento no trimestre, sobre 0,5 por cento antes, a taxa mais lenta desde os três primeiros meses de 2013.

Economistas consultados pela Reuters veem crescimento trimestral de 0,6 por cento nos últimos três meses do ano e em cada trimestre do próximo ano.

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