Outra suspeita de bomba já havia mobilizado os bombeiros e era, na verdade, uma escova elétrica.

Policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) constataram que a encomenda com suspeita de bomba nos Correios de Campo Grande era um rádio de pilha e uma escova elétrica.

De acordo com o tenente Moreira, a Polícia Militar de Ponta Porã entrou em contato com a remetente que autorizou a abertura do pacote. Segundo ela, o radinho e a escova foram enviados para a irmã que mora no Pará.

A agência dos Correios da Barão do Rio Branco já foi liberada e os funcionários voltaram aos trabalhos normalmente. Conforme o tenente, apesar da suspeita não ter sido confirmada a ação foi em medida de prevenção para garantir a segurança dos funcionários e da população.

Bomba

A suspeita foi levantada na manhã desta quarta-feira (26), quando um funcionário passou a encomenda pelo raio-x e desconfiou. Segundo Márcio Nei, técnico dos Correios, o operador de segurança estava inspecionando as encomendas e suspeitou de uma delas.

Na imagem, apareceram fios e a caixa fez barulho. Diante da suspeita, a polícia foi acionada para averiguar o caso. A encomenda tinha cerca de 50 centímetros e veio de Ponta Porã com destino ao Pará. Como é uma encomenda da fronteira existe uma lei fiscal que a mercadoria precisa passar pelo Raio-X.

Segundo Reis, em conversa com a polícia ele já desconfiava que o produto fosse uma maquiagem ou chapinha. Ele disse que há uns 3 anos também ocorreu uma suspeita de bomba e era uma escova dental elétrica.

Outro caso

Em janeiro ocorreu um vazamento de uma substância química, identificada como cloreto de tionila, deixou cinco pessoas com mal-estar na agência da Avenida Calógeras e tiveram que passar por atendimento médico.

Os bombeiros tiveram de agir por mais de quatro horas para controlar o vazamento. A substância, usada pela indústria farmacêutica e também no preparo de drogas, foi encontrada pelos funcionários.

O cloreto de tionila é um líquido corrosivo, sendo proibida a sua postagem, de acordo com a legislação postal, sendo o remetente o responsável pela remessa indevida de material de envio proibido.

Na ocasião, os policiais militares precisaram usar roupas especiais para colocar os frascos em um recipiente seguro e conter o vazamento. A encomenda foi postada em Campo Grande, por uma pessoa física, com destino à Universidade de Brasília (UNB).