Questões geopolíticas deixam mercados atentos; Xangai avança

Os ataques aéreos feitos pelos Estados Unidos na Síria deixaram os mercados asiáticos em estado de atenção nesta quarta-feira, mas as ações em Xangai fecharam no maior nível em mais de 1 ano e meio. Às 7h46 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,13%. […]

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Os ataques aéreos feitos pelos Estados Unidos na Síria deixaram os mercados asiáticos em estado de atenção nesta quarta-feira, mas as ações em Xangai fecharam no maior nível em mais de 1 ano e meio.

Às 7h46 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,13%. O índice inicialmente recuou para uma mínima de quatro meses após a queda em Wall Street, mas conseguiu se estabilizar graças aos ganhos nas ações chinesas.

A bolsa de Xangai registrou alta de 1,5%, melhor fechamento desde 6 de março de 2013, sustentada por corretoras, que subiram em meio a otimismo acerca de reformas de política.

Por outro lado, o índice Nikkei de Tóquio recuou 0,24% e as ações australianas caíram 0,74%.

Os EUA e países árabes aliados bombardearam grupos militantes na Síria pela primeira vez na terça-feira, abrindo um novo fronte em meio a mudanças nas alianças no Oriente Médio e minando a demanda por risco.

“Se os riscos geopolíticos se aprofundarem, é impossível esperar que os mercados japoneses sozinhos sobrevivam. O mercado pode cair até 10 a 15% no máximo”, disse o diretor de ações do Barclays em Tóquio, Akiko Miyazaki.

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