PT e PSDB podem se tornar pedra ou vidraça com resultado da eleição
Deputados do PT e PSDB aguardam ansiosos pelo resultado da eleição no domingo em Mato Grosso do Sul. Isso por que o resultado poderá mudar, da água para o vinho, o comportamento das bancadas na Assembleia Legislativa. Quem ganhar terá a missão de governar e formar uma base de sustentação. Já o derrotado, por conta […]
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Deputados do PT e PSDB aguardam ansiosos pelo resultado da eleição no domingo em Mato Grosso do Sul. Isso por que o resultado poderá mudar, da água para o vinho, o comportamento das bancadas na Assembleia Legislativa.
Quem ganhar terá a missão de governar e formar uma base de sustentação. Já o derrotado, por conta do confronto intenso no segundo turno, naturalmente, ingressará na oposição.
Nos últimos oito anos o Partido dos Trabalhadores (PT) foi oposição solitária à administração do governador André Puccinelli (PMDB). Após oito anos do governo de Zeca do PT, o partido viveu anos de comparação com a gestão peemedebista e no domingo saberá se “volta a ser vidraça ou se continua atirando pedras” no próximo governador, como costuma-se dizer de quem passa a fazer oposição.
Já os tucanos pertencem à base de sustentação de André Puccinelli e provaram o gosto de ser oposição com a campanha de Reinaldo Azambuja. Se Delcídio do Amaral (PT) vencer, o PSDB voltará à oposição após oito anos, repetindo a atuação na gestão de Zeca do PT.
Governabilidade
Com Delcídio no Poder, o PT precisará montar uma base de sustentação, assim como Zeca fez quando assumiu. Após se eleger com poucos deputados, ele conseguiu fazer uma costura que lhe garantiu tranquilidade para administrar nos oito anos. Delcídio precisará desta mesma habilidade, visto que elegeu apenas nove, dos 24 deputados.
Sem maioria, Delcídio precisaria de, pelo menos, quatro deputados para ter maioria simples e conseguir aprovar projetos na Assembleia. Assim, ele terá que contar com o apoio dos 10 deputados eleitos no grupo do PMDB, visto que, dificilmente, contará com os cinco deputados eleitos na coligação de Reinaldo Azambuja.
A situação de Reinaldo é um pouco mais tranquila por que ele já tem o apoio do PMDB e do grupo de deputados aliados. Caso vença a eleição, ele já terá o apoio de 15 deputados na Assembleia Legislativa e, teoricamente, os nove eleitos na coligação de Delcídio como oposição.
Se Delcídio do Amaral (PT) vencer, o PT volta a governar o Mato Grosso do Sul, fazendo um revezamento, desta vez de partido (PMDB e PT), e não de nomes, como era antigamente, com Wilson Barbosa Martins e Pedro Pedrossian. Porém, se Reinaldo Azambuja vencer, os tucanos administram o Estado pela primeira vez, sem ficar como sombra do PMDB.
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