PSOL declara apoio a Delcídio, mas diz não querer cargos e promete manter oposição

Condicionando a decisão à inclusão de 12 propostas no programa de governo e prometendo manter-se na oposição, o PSOL deve oficializar na manhã desta terça-feira (14) apoio ao candidato do PT, Delcídio do Amaral, ao Executivo de Mato Grosso do Sul. O partido foi o quinto colocado na disputa do primeiro turno. Professor Sidney Melo, […]

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Condicionando a decisão à inclusão de 12 propostas no programa de governo e prometendo manter-se na oposição, o PSOL deve oficializar na manhã desta terça-feira (14) apoio ao candidato do PT, Delcídio do Amaral, ao Executivo de Mato Grosso do Sul. O partido foi o quinto colocado na disputa do primeiro turno.

Professor Sidney Melo, candidato do partido, recebeu 7.823 votos, 0,59% do total, ficando à frente somente de Professor Monje (PSTU), votado 2.035 vezes. Ele está entre as lideranças que aguardam Delcídio na sede do PSOL, em Campo Grande, para formalização do apoio.

“A gente entende que o melhor para o governo seria o PSOL, mas, como não estamos no segundo turno, declaramos este apoio. Não queremos espaço no governo, nem temos estrutura para isso, continuamos sendo oposição, mas no momento eleitoral não cabe indicar voto branco ou nulo, seria irresponsável”, analisou Sidney Melo.

O PSOL não vai cumprir agenda com o PT, mas promete recomendar o voto em Delcídio. “Buscar votos é responsabilidade deles”, emenda Professor Sidney.

Para formalizar o apoio, o PSOL elencou 12 propostas para serem incluídas no programa de governo petista. Entre elas, revisão do orçamento estadual, aumento de repasses à saúde e educação, resolução do conflito indígena na região de Buriti, redução da carga tributária e fim da cobrança antecipada de impostos.

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