PSB aponta Erundina para coordenar campanha de Marina

A deputada federal Luiza Erundina foi nomeada pelo PSB para ser a coordenadora-geral da campanha à Presidência de Marina Silva no lugar de Carlos Siqueira, que deixou o posto depois que a ex-ministra do Meio Ambiente substituiu Eduardo Campos como candidata do partido. “O presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro, Roberto Amaral, designou a deputada […]

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A deputada federal Luiza Erundina foi nomeada pelo PSB para ser a coordenadora-geral da campanha à Presidência de Marina Silva no lugar de Carlos Siqueira, que deixou o posto depois que a ex-ministra do Meio Ambiente substituiu Eduardo Campos como candidata do partido.

“O presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro, Roberto Amaral, designou a deputada Luiza Erundina (SP) para coordenar a campanha da Coligação “Unidos Pelo Brasil”, informou o PSB em nota na noite de quinta-feira.

A mudança aconteceu após um mal estar entre Siqueira, que comandava a equipe de Eduardo Campos, e Marina, que assumiu a cabeça da chapa após a trágica morte do ex-governador de Pernambuco em um acidente aéreo na semana passada.

Marina, oficializada candidata pelo partido na quarta-feira, assumiu a liderança da chapa em meio a intensas negociações e teria se desentendido com Siqueira.

Na quinta-feira, Siqueira afirmou que Marina deveria escolher um novo coordenador, e a troca dele pela ex-prefeita de São Paulo Erundina aconteceu apesar de Marina ter dito que os coordenadores de campanha que o PSB havia indicado não seriam substituídos.

Marina filiou-se ao PSB em outubro do ano passado, no último dia permitido por lei para que candidatos que pretendiam disputar a eleição deste ano se filiassem a algum partido.

Ela decidiu se aliar a Campos após não conseguir viabilizar junto à Justiça Eleitoral a criação de seu próprio partido, a Rede Sustentabilidade.

Após sua entrada e de boa parte de seu grupo político no PSB, Marina disse que ela e seus partidários tinham data para sair do partido e que pretendia se dedicar à oficialização da Rede.

A ex-senadora se opôs a algumas das alianças regionais firmadas pelo PSB, como a feita em São Paulo com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a fechada no Rio de Janeiro, com o candidato do PT ao governo do Estado, Lindbergh Farias.

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