Próximo da volta às aulas, pais se espremem em filas para a compra do material escolar
Há poucos dias do retorno das aulas vários pais correm nas livraria de Campo Grande para comprar o material escolar dos filhos. Em cima da hora o preço a pagar pela escolha são filas e muita disputa de espaço nos estabelecimentos mais requisitados. O bom movimento mostra que em 2014 apesar dos ‘concorrentes supresa’ o […]
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Há poucos dias do retorno das aulas vários pais correm nas livraria de Campo Grande para comprar o material escolar dos filhos. Em cima da hora o preço a pagar pela escolha são filas e muita disputa de espaço nos estabelecimentos mais requisitados. O bom movimento mostra que em 2014 apesar dos ‘concorrentes supresa’ o volume de vendas cresceu, o que fará diferença para o resto do ano.
“Nessa época aparece lugar de tudo quanto é tipo vendendo material escolar. Os supermercados aumentam a oferta disso, lojas de departamentos e até conveniência arrisca a oferecer o produto. No entanto não posso reclamar, pois o faturamento da minha loja em relação ao ano passado cresceu pelo menos 5%. É um resultado importante pois o papeleiro enfrenta sazonalidades no negócio. Daqui a quinze dias a procura cairá bruscamente”, relata o dono de uma papelaria no Centro, Jorge Fernandes, no ramo há 20 anos.
Na loja de Jorge por exemplo, situada na Dom Aquino, a fila chegava a 30 pessoas por volta das 15h30 desta quinta-feira (30). Tanta gente, porém não significava um problema para a maioria. Com o intuito de evitar problemas de atendimento, a livraria disponibilizava no turno vespertino cerca de 20 funcionários dentro da loja, focados na orientação dos consumidores. Eles ajudam na separação dos materiais, descrição do produtos e reforçam a simpatia para ajudar os pais que levaram as crianças.
“Não tem jeito, a gente sabe que neste período é bem concorrido. Fico feliz por este ano os preços estarem mais em conta e o gasto menor. Não sei se foi pela mudança de série ou uma estabilização dos preços mesmo. Uma coisa que eu faço também é não levar tudo que a escola pede. Analiso a lista pra comprar o que julgo necessário”, diz a empresária, Graciele Bezerra, que levou a filha Maria Eduarda, de 06 anos, na livraria.
Já os filhos de Raquel Duailibi, advogada, e Miguel Duailibi, anestesista, preferiram ficar em casa. Unânimes não quiseram enfrentar a muvuca segundo a mãe que recebeu carta branca para escolher os materiais. O pai foi convocado para ajudar na pesquisa de preços e também com a reserva na fila volumosa do caixa.
“Acho até melhor meus filho não terem vindo, pois com eles aqui demoraria mais. Compramos os livros em dezembro porém depois viajamos e sobrou para agora levarmos o material escolar com os cadernos, estojos, lápis e etc. Agora o marido pedi pra vir porque ajuda na escolha. Posso dizer que os preços estão estáveis pela pesquisa que fizemos.” conta Raquel.
Por gostar de loja cheia, Viviane Ferreira reservou a tarde desta quarta-feira para acompanhar os três sobrinhos na escolha do material escolar. A presença de Daniel (6 anos), Igor (08 anos) e Diogo (09 anos) eram indispensáveis para a compra dos produtos. Coube a servidora pública ter a paciência de atender um por um nas suas vontades, já que a mãe estava trabalhando.
“Nenhum deles é fácil. Só trazendo mesmo para definir o que levar. Evita o trabalho de ter que voltar aqui para trocas. Nem reclamo porque gosto dessa correria, de fila, de loja com muita gente. Só que não tem moleza não. Eles também me ajudam e precisam se comportar para que eu consiga comprar. Se um é complicado, imagine de três?”, fala a tia sobre a missão.
Depois de passar por várias livrarias e pelo camelódramo, foi em uma Loja de Departamentos que Dirce Teruel encontrou a mochila que procurava para o neto. Lá também descobriu uma diferença assustadora de preço do produto em relação aos estabelecimentos em que passou anteriormente.
“Aqui além do valor mais em conta, tenho a possibilidade de parcelar em até 10x. É uma loja, o que dá uma segurança para a aquisição do produto. Ficaria preocupado em comprar uma mochila que não estivesse adequada com a procedência ou normas técnicas de fabricação”, explica Dirce.
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