Progressista prefere não se manifestar sobre envolvimento de Delcídio em fraude

O candidato ao governo do PP, vereador Evander Vendramini, preferiu não se manifestar sobre possível envolvimento do postulante do PT, senador Delcídio do Amaral, na suposta fraude da CPI da Petrobras. O PP integra a base aliada do governo federal. “Não quero fazer juízo de valores, quero fazer uma campanha com apresentação de propostas. Prefiro […]

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O candidato ao governo do PP, vereador Evander Vendramini, preferiu não se manifestar sobre possível envolvimento do postulante do PT, senador Delcídio do Amaral, na suposta fraude da CPI da Petrobras. O PP integra a base aliada do governo federal.

“Não quero fazer juízo de valores, quero fazer uma campanha com apresentação de propostas. Prefiro não dar opinião”, afirmou Vendramini. Atualmente, o PP integra a base aliada do governo federal e vai apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Delcídio teve o nome citado na gravação publicada pela revista Veja que revela uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobrás em Brasília (DF), José Eduardo Sobral Barrocas, um advogado da empresa, Bruno Ferreira, e uma terceira pessoa, ainda desconhecida, na qual é tramada “uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobrás as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas”, conforme descreve texto da própria revista.

O petista teria sido o responsável por “orientar” e levar as perguntas ao ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. O dirigente teria sido indicado por Delcídio.

Investigação

CPI da Petrobras foi aberta em maio no Senado para investigar as suspeitas de superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, pela Petrobras, ao custo de US$ 1,3 bilhão, e as denúncias de que houve desvio de recursos na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

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